Ministério Público pede cassação de Auricchio e Beto Vidoski
Prefeito e vice são acusados de receber doações ilegais durante a campanha eleitoral de 2016
Prefeito e vice são acusados de receber doações ilegais durante a campanha eleitoral de 2016
O MPE (Ministério Público Eleitoral) solicitou a cassação do mandato do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), e de seu vice, Beto Vidoski (PSDB). O parecer do promotor Newton José de Oliveira Dantas foi apresentado depois de ambos prestarem depoimento no Fórum no dia 13 de dezembro. O MP usou como argumento o recebimento de supostas doações ilegais campanha eleitoral de 2016. O Ministério Público acusa os tucanos de caixa 2.
“O promotor ofertou as alegações finais no processo, pedindo a cassação do mandato e da diplomação de José Auricchio Junior pelo recebimento de doações ilegais na campanha de 2016”, informou a assessoria de imprensa do MP.
O caso, agora, está nas mãos do juiz eleitoral de São Caetano Pedro Correa Liao para julgamento do caso. Caso não ocorra até esta quinta-feira (20/12), a sentença só será dada após 20 de janeiro, quando acabará recesso no Poder Judiciário.
Os problemas apontados pelo MP é doação feita por Maria Alzira Garcia Correia Abrantes (morta em 2018), que na época da eleição municipal doou R$ 350 mil, mesmo internada na UTI devido a um AVC.
Outros problemas apontados pelo MP envolvem as doações feitas por Ana Maria Comparini Silva, que doou R$ 293 mil para a campanha de Auricchio. Essa mesma pessoa doou R$ 6 mil para um vereador de São Paulo, que teve o mandato cassado recentemente pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Auricchio e Beto têm negado a irregularidade sob a alegação de que as contas de campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Em caso de cassação do prefeito e do vice, assumirá o cargo o presidente da Câmara, Pio Mielo (MDB), até realização de novas eleições municipais.