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Mesmo com lei que barra centro logístico, MDV diz que gerra continua

Ambientalista Virgílio Alcides de Farias acredita que empreendedores não desistirão de projeto e que Cetesb mantém audiências públicas

  • Ambientalista Virgílio Alcides de Farias acredita que empreendedores não desistirão de projeto e que Cetesb mantém audiências públicas.
    Foto: Gislayne Jacinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 30/11/2018
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 Ambientalista Virgílio Alcides de Farias acredita que empreendedores não desistirão de projeto e que Cetesb mantém audiências públicas

 

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Ambientalista Virgílio Alcides de Farias acredita que empreendedores não desistirão de projeto e que Cetesb mantém audiências públicas. Foto: Gislayne Jacinto

 

O presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida), Virgílio Alcides de Farias, disse que, apesar de a Câmara de Santo André ter aprovado nesta quinta-feira (29/11) projeto de lei que barra a construção de um centro logístico em Paranapiacada, os ambientalistas estão atentos porque as audiências públicas para debater o assunto estão mantidas pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e, portanto, a guerra continua contra a proposta. “Vamos aguardar até 5 de dezembro e se a Secretaria Estadual do Meio Ambiente não desmarcar as audiências, teremos de acionar a Justiça novamente”, disse.

Para o ambientalista, os empreendedores que tem a intenção de construir o centro logístico não devem desistir do projeto mesmo com a aprovação da lei. Esse empreendimento seria voltado à armazenagem e distribuição de cargas por meio de integração entre o sistema viário e ferroviário seria em uma área de 468 hectares, que fica no bairro Campo Grande, a 4 km de Paranapiacaba. O investimento previsto era de R$ 780 milhões.

Aprovar o projeto na Câmara é um reparo de gravíssimo erro legislativo cometido no mandato passado. Esse projeto ia atender interesse particular em lesão ao interesse público já que Paranapiacaba não poder ser degradada e nem poluída. Lá compreende um patrimônio para as gerações presentes e futuras”, concluiu Virgílio que, nesta semana, liderou uma manifestação na Câmara para pressionar os vereadores a votar o projeto.