Mauá inicia reforma do Terminal Central que atende 120 mil passageiros
Integração permitirá que usuários paguem apenas uma passagem para ir à Capital. Em média, 150 mil pessoas passarão pelo terminal, tanto pela manhã quanto no final da tarde e início da noite
Integração permitirá que usuários paguem apenas uma passagem para ir à Capital. Em média, 150 mil pessoas passarão pelo terminal, tanto pela manhã quanto no final da tarde e início da noite
O Terminal Central de Mauá passará por uma intensa reforma de modernização que deve estar pronto, entre a apresentação do projeto e a execução da obra, em até dois anos e meio. A ideia é que o espaço seja mais eficiente e atenda a crescente demanda de usuários, que atualmente está em 120 mil por período e até 2030 será de 143 mil (previsão realizada antes da pandemia).
A intenção é que futuramente haja a integração tarifária entre o transporte coletivo municipal, o intermunicipal e os trens metropolitanos, pois hoje não existe um convênio e um programa de compensação tarifária entre o município, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). Ainda sem data definida para que esta ação entre em operação, o que já está certo é que o local terá os moldes de estações de metrô da Capital, com escada rolante e áreas locáveis para lojistas como galerias e quiosques.
A Demac Construções Empreendimentos e Participações S/A, concessionária que ganhou o edital, executará as obras de reestruturação e as complementares, incluindo as de urbanização e infraestrutura. Com a concessão de direito de uso parcial do Terminal, a empresa realizará as obras considerando o calçadão da Rua Rio Branco, a Avenida Barão de Mauá, a Praça XXII de Novembro e outras áreas de passeio, totalizando 23.148m². Lembrando que será preciso preservar o patrimônio histórico da Praça.
A mudança foi pensada porque, embora a localização do Terminal seja privilegiada para atender as necessidades da população em geral, as condições de operação estão comprometidas porque o espaço não foi planejado adequadamente, sendo resultado de uma série de adequações improvisadas. As instalações estão ultrapassadas e atendem de maneira precária a demanda e às necessidades operacionais.
Com a modernização, a nova estrutura terá capacidade de atender um fluxo maior de usuários, oferecendo serviços diferenciados e dando mais segurança, tanto para quem trabalha no local quanto para quem utiliza o transporte.