O ex-vereador de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), foi exonerado do cargo de assistente parlamentar IV da Assembleia Legislativa. O petista estava lotado no gabinete do deputado estadual Teonílio Barba (PT). A demissão aconteceu depois que o ex-paramentar e candidato a prefeito nas eleições de 2016 teve a prisão decretada na sexta-feira (11/05), pela juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Júri de São Paulo. Maninho se entregou na manhã desta quarta-feira à Polícia, de acordo com o deputado.
O portal da transparência da Assembleia Legislativa já consta Maninho como ex-funcionário da Casa. Maninho tinha um salário mensal de R$ 5.432,46. “Acreditamos na inocência dele e vamos dar toda a assistência a ele”, afirmou o deputado ao acrescentar que Maninho ficará preso na Penitenciária do Tremembé.
A situação do ex-vereador se complicou porque o TJ-SP (Tribunal de Justiça o Estado de São Paulo) negou habeas corpus na última segunda-feira (14/05).
O filho do vereador Leandro Marinho também se entregou à polícia e foi preso. Ambos são acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado – “por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima” – contra o empresário Carlos Alberto Bettoni.
A agressão ao empresário ocorreu em frente ao Instituto Lula, em São Paulo, em 5 de abril, dia em que foi decretada a prisão do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante a confusão, o empresário foi jogado contra uma caçamba de caminhão em movimento.
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