Manifestantes em Sto.André cobram votação de projeto que barra centro logístico

Ambientalistas e integrantes do PSOL foram à Câmara cobrar inclusão de proposta na ordem do dia; líder do governo afirma que votação será nesta quinta

 

Manifestantes lotam a Câmara para pedir revogação de emenda que permite construção de centro logístico em Paranapiacaba. Foto: Gislayne Jacinto

 

Manifestantes lotaram a Câmara de Santo André nesta terça-feira (27/11) para cobrar dos vereadores agilidade na votação do projeto do Executivo que barra a construção de um centro logístico perto da Vila de Paranapiacaba, área de proteção ambiental. Esse empreendimento seria voltado à armazenagem e distribuição de cargas por meio de integração entre o sistema viário e ferroviário seria em uma área de 468 hectares, que fica no bairro Campo Grande, a 4 km de Paranapiacaba. O investimento previsto seria de R$ 780 milhões.

O ex-vereador Ricardo Alvarez (PSOL) usou a tribuna para levar a reivindicação do movimento. “Esse projeto causaria uma profunda modificação no Meio Ambiente. O problema começou com uma emenda à Luops (Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento de Solo), aprovada na legislatura passada, permitindo esse tipo de empreendimento. É preciso corrigir esse erro e fazer a revogação dessa emenda”, afirmou.

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Paralelo a esse movimento, o presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida), Virgílio Alcides de Farias, moveu uma ação popular contra o governo o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB) e solicitou o enquadramento do chefe do Executivo em crime de improbidade administrativa.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Pedrinho Bottaro (PSDB), disse que a proposta de revogação da emenda aprovada no mandato passado está agendada para ser votada na sessão desta quinta-feira (29/11).

Entenda o caso

Em 2016, uma emenda do então vereador Donizeti Pereira, ex-secretário de Meio Ambiente e atual superintendente da Unidade de Articulação Política da Prefeitura, permitiu a instalação desse tipo de empreendimento no local. O MDV também pediu o enquadramento de Donizeti em improbidade administrativa.

Em julho, o governo de Paulo Serra afirmou que não permitira a obra em área de manancial. “Nossa gestão é pautada pelo equilíbrio, consideramos que preservação ambiental não é incompatível com desenvolvimento. A região de Paranapiacaba já tem uma área que é destinada à instalação de empresas. Qualquer investimento realizado fora desta área acabaria causando prejuízos ambientais que superariam os benefícios econômicos de um novo empreendimento”, disse o prefeito Paulo Serra na ocasião.

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