Mais uma vez Maranhão contraria PSDB e apoiará Márcio França a governador
Nas eleições de 2014 , o prefeito de Rio Grande apoiou para presidente Dilma Rousseff, do PT, que disputou aquele pleito com o senador tucano Aécio Neves
Nas eleições de 2014 , o prefeito de Rio Grande apoiou para presidente Dilma Rousseff, do PT, que disputou aquele pleito com o senador tucano Aécio
O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), mais uma vez vai contrariar seu partido e apoiar Márcio Franca para governador. O candidato da legenda tucana será João Dória, ex-prefeito de São Paulo. Em 2014, Maranhão chegou a sofrer uma comissão de ética por ter apoiado a reeleição de Dilma Rousseff para presidente da República. Na ocasião, a disputa da petista foi com o senador Aécio Neves (PSDB).
O apoio com Márcio França foi firmado nesta quarta-feira (18/07) quando Maranhão esteve no Palácio dos Bandeirantes junto com os prefeitos Atila Jacomussi (PSB), de Mauá, e Lauro Michles (PV), de Diadema.
“Meu candidato a governador é Márcio França. São dois motivos que me levaram a tomar essa decisão. A experiência política e a lealdade dele com o ex-governador Geraldo Alckmin”, disse Maranhão.
Ao ser questionado se não teme mais uma comissão de ética, Maranhão disse que não. “Meu partido é Rio Grande da Serra”, disparou o tucano ao acrescentar que também vai apoiar nas eleições deste ano Alckmin para presidente.
No mesmo dia em que oficializou o apoio a França, Maranhão disse que obteve do governador a garantia de que vai receber para Rio Grande da Serra R$ 700 mil por ano para investir na área turística.
De acordo com o prefeito, também houve a promessa de que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fará na conta de água a cobrança da taxa de lixo da cidade. Em Rio Grande, a respectiva taxa é cobrada no carnê de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
“Como a inadimplência é alta, o desfalque é de R$ 200 mil e nos faz falta para arcar com as despesas do lixo. Na conta de água será mais fácil receber. O governador nos prometeu firmar um convênio”, concluiu o tucano ao negar que se tratou de barganha para apoiar a reeleição de Márcio França.