Mais de 300 vigilantes de prédios públicos de São Bernardo perdem emprego
Contrato com a empresa Skill não foi renovado e trabalhadores foram até o Paço nesta quinta para pedir explicação da Prefeitura; governo destinou GCMs para fazer segurança
Contrato com a empresa Skill não foi renovado e trabalhadores foram até o Paço nesta quinta para pedir explicação da Prefeitura; governo destinou GCMs para fazer segurança
O serviço de vigilância nos prédios públicos como Emebs (Escolas Municipais de Educação Básica) e equipamentos da área da Saúde da Prefeitura de São Bernardo não é feito mais pela empresa Skill Segurança e mais de 300 trabalhadores serão dispensados. O aviso prévio terminou nesta sexta-feira (16/05).
Nesta quinta-feira (16/05) os funcionários foram até o Paço, sob o argumento de que precisam de uma explicação sobre o novo contrato. A esperança é que uma nova empresa possa recontratá-los para a execução do serviço.
A Prefeitura de São Bernardo informou que o contrato para execução do serviço de vigilância nas escolas municipais e outros equipamentos públicos venceu na última sexta feira (10/05). De acordo com o governo do prefeito Orlando Morando (PSDB), a Administração mantinha um processo de licitação para contratação de nova empresa responsável pelo serviço desde janeiro deste ano, mas teve o certame suspenso, no dia 9 de maio, pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) para ajustes técnicos.
“Para atender a demanda, a Prefeitura remanejou os vigilantes próprios e ampliou a participação de GCMs (Guardas Civis Municipais). O novo contrato será com este formato com mais participação de GCMs nas escolas – atendendo ao previsto no plano de governo do prefeito Orlando Morando – em relação aos vigilantes. O novo acordo deverá ser firmado nos próximos dias”, informou a Prefeitura por meio de nota oficial.
Em 2013, na gestão passada, a Prefeitura de São Bernardo contratou por meio de licitação a Skil por R$ 17,7 milhões para prestação de serviço de vigilância patrimonial em prédios públicos.