Quem pensa que a mãe que adota filhos tem os mesmos direitos de gestantes, se engana. Mas um projeto que tramita no Congresso visa estender alguns benefícios, como a estabilidade de cinco meses no emprego. Em 2002, uma lei federal garantiu a licença-maternidade e o salário-maternidade às adotantes, no entanto, a estabilidade no trabalho dada às grávidas não foi contemplada na ocasião.
A relatora do projeto, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), emitiu parecer favorável à proposta, que já foi aprovada na Comissão de Assuntos Sociais e aguarda,, desde o ano passado para ser incluída em votação no plenário. Em caso de aprovação, a propositura seguirá para análise também da Câmara dos Deputados, onde também há um projeto semelhante.
O projeto no Senado é de autoria de Roberto Rocha (PSB-MA). Para o senador, o tratamento a filhos biológicos e adotivos deve ser igual. Para alguns senadores que defendem a medida tanto filhos biológicos quanto filhos adotivos necessitam de condições adequadas na família, nos primeiros contatos, para que estabeleçam os laços afetivos.
A policial militar Luciane Alves de Oliveira , 40 anos, diz ser a favor da aprovação do projeto pelo Senado. A policial adotou um bebê de seis meses no em 19 de agosto de 2016 e ainda comemora a conquista, pois estava na fila de adoção há seis anos.
“Sou a favor de aprovar esse projeto, porque toda mãe que adota assim como as outras que tiveram filhos biológicos precisam de um período para se acertar e se adaptar à criança. Além da parte financeira também há a questão afetiva”, disse a policial.
Luciane defende ainda que a licença maternidade deveria ser ampliada para seis meses e não quatro meses como é atualmente. “Como sou funcionária pública do Estado tive direito a seis meses de licença e acho que as demais trabalhadoras do setor privado também deveriam ter o mesmo direito para ter uma adaptação melhor com a crianças”, concluiu.
Licença Maternidade
O desejo da policial militar pode se tornar uma realidade no País. A licença-maternidade de 180 dias (hoje são 120 dias) foi aprovada nesta quarta-feira (04/04) pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado e, agora, seguirá para análise da Câmara dos Deputados.
O relator Paulo Paim (PT-RS) argumentou que o período de seis meses dedicado à amamentação exclusiva é indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pelo Ministério da Saúde.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…