
O jovem Lucas Silva dos Santos, de 19 anos, envenenado por chumbinho pelo padrasto, Ademilson Ferreira dos Santos, de 52 anos, foi sepultado em São Beranrdo sob forte comoção na tarde desta terça-feira (22/07). O velório de Lucas começou das 9h30, na sala 2 do Cemitério do Carminha e sepultamento foi às 13h30.
O muro do cemitério Carminha foi pichado por populares na madrugada desta terça-feira com os seguintes dizeres:. “ Esteja em paz, Lucas. Que a Justiça seja feita”
Desde o dia 11 de julho, Lucas estava internado no Hospital de Urgência, em leito de terapia intensiva, em estado grave. Ele não resistiu e faleceu neste domingo (20/07).

Apesar do falecimento ter nesta data, o sepultamento ocorreu somente dois dias depois porque a família autorizou a doação de todos os órgãos que fossem viáveis e foram doados córneas e rins. O corpo foi liberado na manhã desta terça-feira para o IML (Instituto Médico Legal) para a realização de exames
Padrasto
Ademilson Ferreira dos Santos confessou ter colocado chumbinho no bolinho de mandioca ingerido por Lucas da Silva Santos, de 19 anos, que faleceu neste domingo (20/07) após mais de 10 dias internado. A confissão é o primeiro registro desde a prisão temporária de Ademilson, trazendo à tona detalhes perturbadores do crime.
Em áudio gravado pela Polícia, o padrasto admitiu a compra e o uso do veneno. De acordo com ele, o chumbinho foi comprado pela mãe de Lucas para matar ratos. Ademilson também revelou ter considerado tirar a própria vida, um pensamento que, segundo ele, o levou a espalhar o veneno entre os membros da família.
“Era misturar o chumbinho para matar ratos, eu peguei e comprei um potinho de creme de leite e veio os bolinhos. Não é só eu quem vou me ferrar. Coloquei um pouquinho de creme de leite e coloquei um pouquinho de chumbinho e coloquei na boca, cortou minha boca. Deu um pouco pro Lucas, dei um pouco pro Thiago (irmão de Lucas) e Lucas] e dei um pouco pra ela (mãe de Lucas). Ela pagou R$ 25 no chumbinho em uma loja de Diadema”, disse Ademilson no áudio.