VOLTAR
  • Política

Justiça prorroga afastamento de vereadora de Sto.André até fim da ação

Presidente da Câmara foi notificado na tarde desta terça-feira; suplente Vavá da Churrascaria diz que agora terá mais tranquilidade para trabalhar

  • TRF-3 garante volta de Elian Santana ao cargo de vereadora de Santo André.
    Foto: Reprodução
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/04/2019
  • Compartilhar:

 Presidente da Câmara foi notificado na tarde desta terça-feira; suplente Vavá da Churrascaria diz que agora terá mais tranquilidade para trabalhar

 

afastamento

Vereadora Elian foi presa, mas conseguiu HC e responde em liberdade. Foto: Reprodução

O presidente da Câmara de Santo André, Pedrinho Bottaro (PSDB), foi notificado na tarde desta terça-feira (16/04) da decisão da juíza federal Ana Lúcia Lucker Meirelles de Oliveira sobre a prorrogação do afastamento da vereadora Elian Santana (SD) do cargo. Na primeira decisão proferida em 28 de novembro, o Judiciário havia determinado que a parlamentar ficasse longe da função por seis meses, o que venceria em 26 de maio.

A parlamentar foi presa temporariamente em 26 de novembro do ano passado na operação Operação Barbour, deflagrada pela PF (Polícia Federal), mas depois conseguiu, em dezembro, liminar e responde o processo em liberdade. Ela é acusada de participação em fraudes em aposentadorias no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

No lugar de Elian está o primeiro suplente do Solidariedade, Vavá da Churrascaria, que afirmou nesta terça que a decisão da Justiça “dá mais tranquilidade” para trabalhar na Câmara. “O prazo venceria em maio e isso trazia uma preocupação para minha assessoria, que ficará mais tranquila. Alguns dos meus assessores gegaram a pedir demissão de onde trabalhavam para vir atuar no gabinete”, afirmou Vavá que obteve 1.734 votos nas eleições de 2016.

Entenda o caso

Elian foi afastada do cargo a pedido da AGU (Advocacia-Geral da União). Todos os seus bens também foram bloqueados. Elian é acusada de participar de uma quadrilha com quatro pessoas, entre elas o servidor da agência da Previdência de Diadema Vitor Mendonça de Souza. De acordo com a PF, esse funcionário era responsável por aprovar as aposentadorias mediante a pagamento de R$ 9 mil a R$ 15 mil. Alguns benefícios foram aprovados por ele em tempo recorde: 4 minutos. Outro preso foi Adair Assah, acusado de ser o intermediário do esquema fraudulento.