Economia

Justiça determina à GM a reintegração trabalhadores; veja vídeo

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano comemorou decisão

A Justiça determinou, em caráter liminar, a reintegração de trabalhadores das fábrica da General Motors (GM) de São Caetano,  São José dos Campos e Mogi das Cruzes. As demissões ocorreram em 21 de outubro e, em protesto, os empregados entraram em greve no dia 23.  A Justiça determinou que os trabalhadores sejam reinseridos imediatamente na folha de pagamentos, com a manutenção de todos os direitos e condições vigentes antes das demissões. De acordo com a liminar, a empresa não poderá promover mais nenhuma dispensa de novos trabalhadores, “sem a imprescindível negociação prévia”.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Cidão do Sindicato, comemorou a decisão e usou as redes sociais para falar do aasunto.

“Estamos aqui em frente ao portal um da General Moto do Brasil que diz que é a mãe dos trabalhadores, mas provou que não é mãe e nós tivemos que ganhar na justiça e foi deferido acabou de ser deferido nesse momento liminar de reintegração dos 300 trabalhadores que ela mandou embora aqui da planta de São Caetano do Sul e dos 105 que mandou embora na planta de Mogi das Cruzes. Parabéns ao doutor Rafael que já tem um excelente trabalho e pela vitória dos trabalhadores agora a empresa tem prazo de 48h pra cumprir essa liminar. Sob pena de não fazendo mil reais por multa por cada trabalhador e por dia. Até a vitória companheiro”, afirmou

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A GM demitiu 1.245 funcionários nas plantas paulistas, sendo 839 em São José dos Campos, 300 em São Caetano e 105 em Mogi das Cruzes.

A montadora havia realizado as demissões, apesar de ter assinado acordo de lay-off que garantia estabilidade no emprego para todos os funcionários da fábrica até maio de 2024 .

Justiça determina à GM a reintegração trabalhadores. Foto: Reprodução/Vídeo

Empresa

No dia 21 de outubro, a montadora informou que o motivo para as demissões foi “a queda nas vendas e nas exportações”, a qual teria levado a empresa a “adequar seu quadro de empregados”.

Em comunicado, a empresa disse que a medida foi tomada após várias tentativas de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho), férias coletivas, days off (dias de folga) e proposta de desligamento voluntário.

“Entendemos o impacto que essa decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, argumentou a GM.

GM ainda não se manifestou sobre a decisão judicial  de reintegração e aguarda retorno.

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