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Justiça decreta prisão temporária de pai de criança que morreu em Ribeirão Pires

Thiago Siqueira, de 38 anos, passou a ser suspeito pelo homicídio do seu filho, Luiz Gustavo Sibia Siqueira, de 7 anos

  • Thiago Siqueira, de 38 anos, passou a ser suspeito pelo homicídio do seu filho, Luiz Gustavo Sibia Siqueira, de 7 anos.
    Foto: Reprodução/Redes Sociais
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/11/2022
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Thiago Siqueira, de 38 anos, passou a ser suspeito pelo homicídio do seu filho, Luiz Gustavo Sibia Siqueira, de 7 anos

Thiago Siqueira, de 38 anos, passou a ser suspeito pelo homicídio do seu filho, Luiz Gustavo Sibia Siqueira, de 7 anos. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Policiais civis, por meio da Delegacia de Ribeirão Pires, deram cumprimento na manhã desta quarta-feira (16/11), a um mandado de prisão temporária decretado pelo Poder Judiciário, contra um Thiago Siqueira, de 38 anos, suspeito pelo homicídio do seu filho, Luiz Gustavo Sibia Siqueira, de 7 anos.

O crime ocorreu na segunda-feira da semana passada(07/11), no Recanto Suíço. De acordo com a Polícia, as investigações prosseguem.

A prisão temporária é usada no País como um instrumento cautelar requerida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, na tentativa de desvendar a autoria de crimes hediondos e graves.  A prisão temporária dura cinco dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

Entenda o caso

luiz gustavo, menino que morreu

Polícia investiga morte de criança de 7 anos em  Ribeirão Pires. Foto: Reprodução/Ribeirão Pires 24

De acordo com o Boletim de Ocorrência do qual a reportagem do ABCD Jornal teve acesso, o sogro do pai do menino chegou  a tirar satisfações com o genro que teria o agredido após fazer questionamentos sobre o que ocorreu com o neto.

Pelo BO, o avô teria ido ao IML (Instituto Médico Legal) de Santo André  para buscar informações sobre o que teria acontecido com seu neto, Luiz Gustavo. A vítima então informou que encontrou com o genro e este teria lhe questionado os motivos de estar ali. O sogro respondeu que pretendia buscar sua eventual responsabilização, caso fosse culpado pela morte da criança, momento em que foi agredido com um soco e perdeu a consciência.

O pai da criança alegou em depoimento à Polícia que seu filho de 7 anos faleceu aparamente após um mau súbito enquanto estava em casa. Informou que o sogro e também outros familiares de sua falecida esposa foram até sua residência para hostilizá-lo, acusando-o de ter sido o causador da morte da criança.

Após o depoimento, a delegacia entrou em contato com a médica legista encarregada pelo exame do menino Luiz Gustavo. A profissional do IML  informou preliminarmente haver indícios de que a criança tenha morrido em decorrência de hemorragia causada por traumatismo interno na região peitoral. Porém, a médica informou que não poderia ser possível a elaboração definitiva de laudo pericial enquanto não fossem concluídos exames complementares.

No primeiro depoimento na delegacia de Ribeirão Pires o pai da criança relatou que a mãe de seus três filhos faleceu acerca de 1 ano e 4 meses, permanecendo as crianças sob sua guarda, residindo todos na Cidade de Ribeirão Pires, local dos fatos.

Ele informou que todos estavam em casa e que teria pedido para que enquanto fizesse o almoço ambos os filhos, de um de 1 ano de idade e o outro de 7 anos , fossem arrumar suas coisas até que fosse o horário para almoçar.

Segundo o pai , alguns minutos depois , ouviu um choro de criança menor e ele foi até ao quarto para ver o que estava acontecendo.

Ao chegar na porta do quarto , notou que seu filho Luiz Gustavo, de 7 anos, estava caído, sem sinais vitais, podendo notar uma pequena poça de sangue onde ele estava caído.

Ele disse que levou o filho para Hospital do Convênio, porém conforme relatório médico fornecido pelo Hospital Santa Helena (AV.Cap.João,2569-Mauá), foi constado o óbito da criança.

O pai de Luiz Gustavo afirmou ainda que não ouviu qualquer barulho de uma suposta queda  ou de algum acidente doméstico, bem como disse que não possui produtos nocivos de fácil acesso que poderiam ter sido ingeridos pelo menor, não entendendo o motivo o motivo do óbito do filho.