Os empresários contratados na gestão do ex-prefeito de São Bernardo pelo PT, Luiz Marinho, foram condenados em um dos processos sobre as obras do Museu do Trabalhador.
O juiz Leonardo Henrique Soares, da 3ª Vara Federal de São Bernardo, condenou os empresários Antônio Célio Gomes de Andrade e Élvio José Marussi por irregularidades na execução da obra, cujo objetivo era prestar homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ambos são apontados como dono e laranja da Construções e Incorporações CEI, empreiteira responsável pela obra. Marinho e seus secretários foram absolvidos nesta acusação.
Marussi e Andrade foram condenados por falsidade ideológica e inserção de informações falsas no quadro de sócios da Construtora e Incorporadora CEI Ltda. O primeiro foi sentenciado a 10 anos e seis meses de reclusão, mais 105 dias-multa, enquanto Andrade foi condenado a 14 anos de prisão e 182 dias-multa. As penas serão cumprias em regime fechado, porém, ambos podem esperar o resultado dos recursos em liberdade.
O ex-prefeito Marinho foi absolvido neste sentença, mas ainda é réu em outro no processo que envolve a construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, idealizada pelo petista em 2012 e que ficou abandonada por alguns anos. O orçamento total foi de R$ 18,8 milhões.
Ainda corre contra Marinho, fruto da Operação Hefesta, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2016, a acusação de suspeita de fraudes nas licitações, desvios e superfaturamento de recursos destinados à fase preparatória da obra, que envolveu a contratação de projeto básico, estudo preliminar e estudo museológico. Três ex-secretários da gestão petista também respondem ao mesmo processo. São eles: Alfredo Buso (Planejamento), José Cloves (Obras) e Osvaldo de Oliveira (Cultura).
Segundo a peça apresentada pela Justiça, a empreiteira foi acusada de levar vantagem na licitação realizada em 2010, em troca de suposto benefício direcionado à gestão petista. O caso sobre o esquema de propinas na construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador foi deflagrado em 2016 com a Operação Hefesta.
O ex-prefeito Marinho disse que ainda não há decisão sobre esse caso e nega irregularidades. “Aguardamos com serenidade e tranquilidade essa decisão, pois temos absoluta certeza de tudo o que fizemos nesse caso do Museu. Sempre disse que não houve nenhuma irregularidade nesse processo”, afirmou.
Quanto à decisão desta semana, afirmou que a absolvição mostra que nunca teve nada a esconder. “Recebi essa decisão com serenidade e muita alegria. E ela confirma o que eu sempre disse: que a licitação não teve nenhuma irregularidade. Sempre estive tranquilo sobre a regularidade do Museu do Trabalhador. Esta absolvição somente comprova que nunca tivemos nada a esconder”, afirmou.
Ao ser indagado como avalia a condenação dos empresários contratado em sua gestão, o ex-prefeito não comentou. “Não cabe a mim avaliar essa decisão”, finalizou.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…