Judô brasileiro mantém tradição e conquista bronze em Tóquio
Daniel Cargnin foi quem conquistou a medalha para o Brasil nessas Olimpíadas
Daniel Cargnin foi quem conquistou a medalha para o Brasil nessas Olimpíadas
O Judô brasileiro manteve nessas Olimpiadas a tradição de conquistar medalhas. Na manhã deste domingo (25/07). O gaúcho Daniel Cargnin, de 23 anos, venceu o israelense Baruch Shmailov e levou a medalha de bronze do Brasil na competição, na categoria peso-meio-leve (até 66kg).
Essa foi a 23ª medalha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos. Em disputa bem acirrada, o atleta brasileiro levou a melhor. O judoca chegou a sofrer um corte no nariz e por conta disso a luta foi interrompida para atendimento. Ao retornar a luta Shmailov foi para cima com tudo, porém Cargnin, nos segundos finais, o brasileiro foi punido por falta de combatividade, mas garantiu a vitória. Quanto a luta acabou o atleta chorou com o treinador Yuko Fujii.
Judoca feminina
Mesmo mostrando muito foco e concentração, a judoca brasileira Larissa Pimenta, integrante do Time Ajinomoto, não conseguiu superar a favorita japonesa Uta Abe e foi eliminada na madrugada deste domingo (25/07), na categoria meio-leve (52 kg) do judô dos Jogos de Tóquio. No histórico ginásio Nippon Budokan, Larissa acabou sofrendo uma imobilização, que finalizou o combate, a 1min57s do final.
Mas a competição não terminou para a brasileira. Ela voltará ao Budokan no próximo dia 31, integrando o time do Brasil para a estreia da competição de equipes mista, que estreia no programa olímpico em Tóquio.
Larissa Pimenta abriu sua participação nos Jogos diante da polonesa Agata Perenc. Foi um combate decidido apenas no golden score, após empate no tempo normal, quando a brasileira aplicou um wazari e venceu a luta. Foi a terceira vitória em confrontos diretos contra a polonesa. Na sequência, o duelo contra Abe novamente foi bastante difícil, como foram os dois anteriores entre elas e Larissa não conseguiu se desvencilhar dos golpes da japonesa.
A judoca do Time Ajinomoto fez um balanço positivo de sua participação individual. “Na primeira luta, estava me sentindo bem, como estou desde que cheguei ao Japão. Perdendo ou ganhando, queria aproveitar para desfrutar de tudo que conquistei até aqui. Dei o melhor que eu pude e acredito que vou crescer muito com essa experiência. Poder levar uma medalha para o Brasil seria melhor ainda. Mas estou feliz de poder estar aqui. Não teria outro lugar para eu estar”, explicou Larissa, que também falou sobre a luta diante de Abe.
“Hoje (domingo) eu vim pra ganhar. A minha fase de experiência já passou e temos que estar focados em ganhar. Vim com a cabeça de dar tudo de mim e o resultado seria consequência disso. Eu tinha lutado com ela duas vezes e ela tinha se comportado da mesma maneira nas duas. Mas hoje foi diferente. No meio da luta ela me surpreendeu ao trocar o lado (da pegada)”, comentou.