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Jovem de 24 anos fica sem quimioterapia em S.Caetano por falta de medicação

Mãe diz que ciclo de tratamento de filho de 24 anos foi interrompido nesta segunda; jovem sofreu cirurgia para retirada de tumor do intestino

 

Mãe diz que filho faz tratamento porque ele sofreu cirurgia para a retirada de tumor no intestino. Foto: Divulgação

O jovem Luís Felipe da Silva, de 24 anos, teve o tratamento de quimioterapia interrompido em São Caetano nesta segunda-feira (15/10) por falta de medicação. A informação é da mãe Elisangela Gondim, moradora há 12 anos na cidade. “Essa não é a primeira vez que acontece. Meu filho foi operado em maio, começou a quimioterapia em julho e também enfrentou o mesmo problema em setembro. O que me deixa mais chateada é a falta de informação. Quem faz esse tipo de tratamento não pode ficar interrompendo os cliclos. Outras pessoas em São Caetano devem enfrentar o mesmo problema”, lamentou.

A mãe disse que já enviou e-mail para a ouvidoria e para a Prefeitura para questionar o fato. “Meu filho depende da aplicação de uma série de medicamento os quais deveriam estar à disposição dos contribuintes, por meio do Sistema de Único de Saúde, como demanda a ordem pública e o bom senso quando se trata de casos extremos em que a vida de um ser humano depende de, no mínimo, um atendimento decente por parte dos agentes públicos. Não é possível não haver um posicionamento claro sobre os motivos do município não ter a medicação pertinente. Não é possível não termos informações precisas sobre quando o atendimento será normalizado.”, disse.

Outro caso

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Essa não é a primeira vez que falta medicamento para quimioterapia. Em julho, houve o mesmo problema. Na ocasião, a Secretaria de Saúde informou que a quimioterapia em São Caetano é realizada por meio de uma parceria com o ICAVC (Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, instituição secular inicialmente vinculada à Santa Casa de São Paulo, mas hoje independente. Informou ainda que a cidade funciona como um posto descentralizado do ICAVC. O Instituto tem convênio com o SUS através da Prefeitura do município de São Paulo, para atendimento de um teto financeiro regional (região metropolitana de São Paulo).

A Prefeitura cede o Centro Oncológico e toda estrutura, com os médicos, enfermagem e demais funcionários. A incumbência do Instituto é entregar a medicação pronta para ser aplicada.

A prefeitura foi procurada nesta segunda-feira, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno para se posicionar sobre o assunto.

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Gislayne Jacinto

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