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Homem que tirou a vida da tia com coleira de cachorro é condenado

Chrystian Luiz Ayres Pontes foi condenado a 30 anos de prisão por tirar a vida da sua tia de 81 anos em Santos, em um crime chocante que envolveu violência e roubo

Homem foi condenado a 30 anos de prisão. Foto: EKATERINA BOLOVTSOVA/Pexels

Em um caso chocante que abalou a comunidade do litoral de São Paulo, um homem foi condenado a 30 anos de prisão pelo óbito brutal de sua tia. O crime, que incluiu atos de violência extrema, como amarrar a vítima com uma coleira de cachorro, ressalta a gravidade da violência doméstica e familiar.

O réu, Chrystian Luiz Ayres Pontes, sobrinho da vítima de 81 anos, cometeu o crime em  em Santos, no litoral de São Paulo. A natureza do crime, particularmente a forma como a vítima foi amarrada, chocou a comunidade e as autoridades. O julgamento, que culminou na condenação, foi marcado por momentos de grande tensão e emoção.

Homem admitiu a culpa

De acordo com informações da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, o julgamento contou com o depoimento de três testemunhas. Pontes, ao ser interrogado, admitiu sua culpa, expressando arrependimento e alegando estar sob influência de drogas na época do crime.

A sentença imposta a Pontes foi dividida em 28 anos pelo homicídio e 2 anos adicionais pelo roubo de uma televisão. Este aparelho, vendido por R$ 850, foi roubado da casa da vítima e usado para financiar a compra de drogas.

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O julgamento, inicialmente marcado para 18 de outubro de 2023, teve que ser adiado devido a problemas técnicos, ocorrendo finalmente nesta quarta-feira. Chrystian era o principal suspeito do óbito de Neide Candida Ayres, encontrada sem vida em sua residência no bairro Embaré.

A Polícia Militar foi acionada para investigar o caso na madrugada seguinte ao crime, onde a vítima foi descoberta morta em sua cama.

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Detalhes macabros do crime

Chrystian, localizado no bairro Vila Mathias, foi preso após confessar o fato. Thiago Nemi Bonametti, delegado do 3° Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), relatou ao portal G1 que o acusado justificou o crime alegando perseguição por parte da idosa.

Em um momento de fúria, ele asfixiou a tia com as mãos e, em um ato de crueldade adicional, amarrou uma coleira de cachorro ao redor do rosto dela.

Além do homicídio, Chrystian admitiu ter retornado à casa para furtar uma televisão, que posteriormente vendeu. Com o dinheiro obtido, ele comprou drogas e pagou por serviços de uma garota de programa.

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Redação

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