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Homem que matou namorada e tentou suicídio em S.Caetano vai a juri popular

Julgamento foi pela Justiça para 5 de Junho, às 10h, no Fórum da cidade; amigos organizam manifestação

  • Homem matou a namorada em São Caetano e foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão.
    Foto: Facebook
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 23/05/2019
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Julgamento foi pela Justiça para 5 de Junho, às 10h, no Fórum da cidade; amigos organizam manifestação

 

namorada

Homem que matou namorada em São Caetano vai a juri popular em junho. Foto: Reprodução/Facebook

 

O marceneiro Givailson Vanderson dos Santos, de 26 anos, que matou a namorada veterinária Paula Patrícia de Mello, de 28 anos, com golpes de faca, em São Caetano, em 2 de fevereiro deste ano, vai a juri popular pelo crime de feminicídio. O criminoso fez 21 perfurações de faca na companheira e alguns dias depois tentou o suicídio ao se jogar do quarto andar de um hospital onde ficou internado porque também se feriu com a faca que usou no dia do crime.

O juiz criminal do Fórum de São Caetano, Pedro Corrêa Lião, marcou o julgamento para 5 de junho, às 10h, no Fórum. “O acusado será definitivamente julgado pelo Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca. O acusado deverá aguardar ao julgamento encarcerado, pois permanecem intactos os motivos que ensejaram o decreto de custódia preventiva, em especial a necessidade de acautelamento da paz social em face da gravidade concreta do delito e a respectiva repercussão, bem como considerando a frieza e ausência de arrependimento do acusado demonstradas na audiência de instrução de modo a revelar a impossibilidade de retorno ao convívio social”, despachou o juiz.

Manifestação

Amigos e familiares da veterinária organizam um protesto para o dia do julgamento. “Começa ser feita a justiça pela nossa estrela que hoje brilha lá no céu Nós mulheres vamos nos unir para que as leis sejam mudadas. Somos mulheres e não brinquedos. Ninguém tem direito de nos matar”, afirmou a amiga de Paula, Ligia Regina Faria, uma das organizadoras do ato.

A ideia é chamar a atenção das autoridades sobre a gravidade desse tipo de crime. “Que possamos acreditar que o peso da punição severa seja o mínimo a um assassino. Que possamos acreditar que em nosso país assassino nunca terá vez. A geração futura precisa ter esperança de conviver em uma sociedade de paz. O assassino será julgado e o que eu peço é Justiça, mesmo sabendo que isso não trará minha amiga”, concluiu a amiga Lígia.