Homem perde a vida durante incêndio em galpão em São Bernardo
Familiares ainda tentaram resgatar a vítima, mas não obtiveram êxito no salvamento
Familiares ainda tentaram resgatar a vítima, mas não obtiveram êxito no salvamento
Na noite de ontem (12/09), um incêndio em uma moradia na Estrada Eiji Kikuti, no bairro Alves Dias, em São Bernardo do Campo, resultou no falecimento de um homem. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado após o controle das chamas pelos bombeiros.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, os policiais foram acionados por volta das 23h44 para atender ao chamado de incêndio no local. A vítima foi identificada por familiares, que tentaram resgatá-la com a ajuda de outros moradores, mas as chamas já estavam altas, impossibilitando o salvamento.
Segundo relatos, a vítima e sua companheira estavam em processo de mudança devido à desocupação do galpão. Durante o dia, houve problemas com a energia elétrica, e na noite do incêndio, a vítima foi vista embriagada e segurando velas pouco antes do início do fogo.
A Polícia Civil segue investigando as causas do incêndio, que pode estar relacionado a uma combinação de fatores acidentais.
Galpão
A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) ultrapassou a metade do processo de desocupação da comunidade Galpão Eiji Kikuti com a retirada de 450 famílias que ocupavam moradias irregulares. A ação visa a remover os moradores da área, classificada como de alto risco, e prover atendimento habitacional digno e seguro por meio do programa Casa Paulista, na modalidade Carta de Crédito Associativo (CCA), que viabilizará mais de 600 unidades habitacionais em dois empreendimentos.
Até o momento, mais de 296 famílias já assinaram o contrato para a compra do imóvel com financiamento facilitado feito pela Companhia.
Equipes da CDHU montaram uma base no local durante a desocupação para auxiliar as famílias na saída dos imóveis. Além disso, para impedir novas ocupações, a Companhia também está realizando demolições das casas, à medida em que ficam vagas.
Durante a desocupação, a própria CDHU informou que as famílias estavam constantemente expostas aos riscos de incêndios, inundações e desabamentos.
A companhia está pagando auxílio-aluguel de R$ 600 no período previsto para construção dos empreendimentos, que, em média, é de dois anos.
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