O deputado estadual Caio França, filho do ex-governador Márcio França, abonou nesta quinta-feira (30/06) a ficha de filiação de cinco aliados do vereador de Santo André Eduardo Leite (PT), que está em litígio com o Partido do Trabalhadores e aguarda o momento para também ingressar na legenda socialista.
O grupo assumiu a Comissão Provisória e prepara caminho para o ingresso do parlamentar, que deve ser o candidato a prefeito do PSB em 2024, caso a Justiça Eleitoral autorize a desfiliação do PT. Um processo está em tramitação e aguarda o julgamento.
Caio França afirmou que esse grupo que assume o partido tem afinidade ideológica e vai reconstruir o PSB na cidade de olho nas eleições gerais de 2022 e também no pleito municipal de 2024.
“Estamos animados com a formação desse time que está alinhado do ponto de vista ideológico. O grupo tem um perfil de agregar forças. O PSB de Santo André conta com o respaldo da direção estadual. O ABCD é fundamental na trajetória e precisa ter protagonismo no partido”, disse Caio França sem citar nomes de candidatos paras as duas eleições.
Ao ser indagado sobre o descontentamento dos vereadores Carlos Ferreira e Toninho Caiçara que não foram consultados sobre a composição da nova direção do PSB, o deputado Caio França afirmou que o novo presidente Fabrício França terá a missão de dialogar com os parlamentares.
“A tarefa é conversar. É bem possível estarem na jornada, dar tarefas para cada um. O nosso projeto político é manter raízes do ponto de vista ideológico, discutir a cidade. Pensamos em mudanças e reorganização partidária”, completou Caio.
Fabrício França afirmou que se os vereadores quiserem ficar no PSB serão acolhidos, mas também se optarem pelo desligamento como já declaram à imprensa, será respeitada a decisão. “Não queremos prender ninguém. Tudo será dialogado”, disse o novo presidente do PSB.
Junto com Fabrício assumiram Márcia Garcia como secretária geral, Kleber Paiva como tesoureiro, além de Jairo Guimarães e Iara Sanches como membros.
Eduardo Leite
Caio França fez vários elogios a Eduardo Leite e deixou o caminho aberto para uma eventual filiação. “Gosto de atuação de Eduardo”, afirmou.
O vereador entrou com uma ação judicial no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) para garantir a desfiliação do PT no dia em que acabou o período de 60 dias de suspensão das atividades partidárias. A punição foi aplicada contra o parlamentar pela direção do Partido dos Trabalhadores porque ele elogiou a atuação do governo Paulo Serra (PSDB) com relação ao combate à pandemia.
Para pedir o desligamento, Eduardo Leite argumentou ao TRE sofrer perseguição política e grave discriminação da sigla petista e que isso justifica sua saída sem a perda do cargo eletivo na Câmara.
Antes desse fato, Eduardo também foi advertido publicamente porque compôs A Mesa Diretora da Câmara e assumiu a primeira secretaria da Câmara ao lado do presidente Pedrinho Botaro (PSDB). Desde então, o vereador vem colecionando desgastes na sigla petista.
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