Gratuidade da balsa vai até 2026, mas estado não descarta cobrança devido ao contrato
Mudanças podem ocorrer a partir de 2027, conforme novas condições impostas pelo vencedor do leilão
Mudanças podem ocorrer a partir de 2027, conforme novas condições impostas pelo vencedor do leilão
Com a recente privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), a gratuidade do serviço de travessia por balsas no reservatório Billings foi garantida até o final de 2026. No entanto, mudanças podem ocorrer a partir de 2027, conforme novas condições impostas pelo vencedor do leilão. A operação das balsas, que hoje atende uma média mensal de 161 mil pessoas e 158 mil veículos, pode ser transferida para o Estado ou outro operador privado, o que gera incertezas sobre a continuidade da gratuidade.
O contrato estipula que o novo controlador, após o período estipulado, deverá apresentar um plano de transição que poderá incluir a introdução de tarifas. Esta possibilidade preocupa usuários que dependem do serviço para conexão entre diferentes pontos da região, incluindo os bairros de Riacho Grande, Taquacetuba e a Ilha de Bororé. As balsas operam 24 horas por dia, sete dias por semana, com intervalos de 9 minutos, essenciais para a mobilidade local.
A Secretaria de Parcerias em Investimentos, responsável pela gestão do leilão, enfatiza que o compromisso atual é com a manutenção do serviço sem custo para os usuários até 2026. No entanto, as condições pós-2027 dependerão das decisões do novo operador e das negociações que ocorrerão mais próximo ao fim do período estabelecido.
Nosso canal entrou em contato com o governo do estado, que emitiu a seguinte nota:
“A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) informa que a desestatização da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) manterá um importante serviço prestado pela companhia estatal: a travessia por embarcações. Com 50 mil veículos e 48 mil pessoas transportadas, as balsas da EMAE serão mantidas gratuitas e com funcionamento 24h por dia com a concessão da companhia. Segundo prevê o contrato, o vencedor do leilão da EMAE deverá manter a operação e a gratuidade das balsas no reservatório Billings. A partir de 2027, o novo controlador da EMAE poderá transferir a operação das balsas ao Estado ou a outro operador. Para isso, deverá ser elaborado um plano de transição.”