Governo Lauro e Sindema não chegam a consenso sobre reajuste
Prefeito quer parcelar reajuste de 7,5% e ainda condicionar votação à LRF e ao parcelamento de débitos do Ipred
Prefeito quer parcelar reajuste de 7,5% e ainda condicionar votação à LRF e ao parcelamento de débitos do Ipred
A reunião entre o Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) e o governo do prefeito Lauro Michels (PV) terminou sem que as duas partes chegassem a um consenso nesta quinta-feira (26/04). No dia anterior Lauro afirmou que vai conceder 7,5% e que vai mandar o projeto independente do aval da entidade sindical.
O problema é que o governo quer dar esse índice parcelado e ainda condicionar o pagamento ao enquadramento do município à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e à aprovação do projeto que autoriza o parcelamento de débitos da Prefeitura com o Ipred (Instituto da Previdência de Diadema).
O reajuste seria pago em três vezes, sendo a primeira delas de 2,54% a partir de 1º e maio, que é a inflação apurada de março de 2017 a fevereiro de 2018. As outras duas parcelas referentes a 4,4% não aplicados nos salários do ano passado seria dividido em duas vezes, sendo a primeira parcela e 2,21% em dezembro e a segunda de 2,22% em janeiro de 2019.
“Além de o reajuste demorar para ser pago, ainda existe um agravante que é condicionar a sua aplicação ao enquadramento à Lei à aprovação do projeto de parcelamento dos débitos da Prefeitura com o Ipred”, disse o presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno,
O Sindicato convocou uma assembleia para 10 de maio, às 18h, com um indicativo de paralisação para 17 de maio, caso não haja consenso com a administração. “Na assembleia, a categoria vai decidir que rumos serão tomados”, concluiu o dirigente sindical.