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GCM dá gravata em ambulante e revolta populares em Mauá, Veja vídeo

Oposição ao prefeito Marcelo Oliveira também cobra atitude do governo e avalia que ação da Guarda foi violenta contra trabalhador

  • GCM dá gravata em ambulante e revolta populares em Mauá.
    Foto: Reprodução/Redes Sociais
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 18/05/2022
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Oposição ao prefeito Marcelo Oliveira também cobra atitude do governo e avalia que ação da Guarda foi violenta contra trabalhador

ambulante com mercadorias apreendidas

GCM dá gravata em ambulante e revolta populares em Mauá. Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a revolta de populares durante ação da GCM (Guarda Civil Municipal), no Centro de Mauá, nesta terça-feira (17/05). Um ambulante foi agredido com uma gravata e o fato causou indignação aos transeuntes que passaram a gravar a ação e pedir para os guardas não usarem de violência porque se tratava de um trabalhador.

Políticos da oposição também se manifestaram sobre o fato e cobram ação do governo do prefeito Marcelo Oliveira (PT). “Esse governo que se diz que diz  que trabalhador demonstra que está na contramão dos direitos da classe trabalhadora. Houve opressão na ação. O que percebemos foi um  ato preconceituoso e racista. Um GCM agiu de forma covarde. O ato foi por trás do ambulante. É possível observar pelas imagens que após a gravata o agredido dá sinais de sufocamento. Isso foi um desrespeito, um ato abusivo”, afirmou Atila.

De acordo com o ex-prefeito, o governo de Marcelo Oliveira precisa agir rápido. “Os guardas não têm culpa, pois eles são orientados por um comando que precisa ser afastado. Vamos ver que atitude esse prefeito vai tomar diante de tamanha violência e covardia contra um trabalhador que estava acuado atrás de grades e não apresentada perigo para ninguém. Só queria trabalhar ”, afirmou

O vereador Sargento Simões também criticou a ação isolada dos guardas. “Infelizmente é triste ver nossa GCM  sendo utilizada de forma errada. Não é função da guarda fazer fiscalização de ambulantes. Apreensão de produtos deveria ser feita por fiscais da Prefeitura”, afirmou

“O que falta na cidade é incentivo às pessoas que precisam trabalhar diante dessa crise. A fome o desemprego estão aí. O Partido dos Trabalhadores  deveria criar políticas públicas para gerar empregos e não oprimir o trabalhador.  Infelizmente a Secretaria de Segurança não tem comando de um advogado e não de uma pessoa especializada em segurança. Esse governo não gosta da Polícia e está perdido com relação à segurança pública”, completou Sargento Simões.

A prefeitura foi procurada desde esta terça-feira à tarde, mas até o fechamento dessa reportagem, às 11h30 desta quarta-feira, não havia se posicionado sobre o fato. Caso  haja resposta aos questionamentos essa matéria será atualizada.