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Fundação diz que atendimento médico nas Upas de Mauá foi normalizado

Ausência de profissionais prejudicou população no fim de semana; Fuabc culpa atraso no pagamento de dívida da Prefeitura, salários estão atrasados

  • Ministério Público arquiva denúncia sobre fura fila da vacina na Fundação do ABC.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/07/2018
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Ausência de profissionais prejudicou população no fim de semana; Fuabc culpa atraso no pagamento de dívida da Prefeitura, salários estão atrasados

UPAs

Fundação diz que está difícil contratar médicos pelo atraso no pagamento dos salários. Foto: Divulgaçao

A Fundação do ABC informou que os plantões médicos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Mauá foram normalizados nesta segunda-feira (16/07). Alguns pacientes que foram até esses postos voltaram para casa porque não havia profissional para fazer a consulta. O problema foi motivo de reportagem publicada pelo ABCD Jornal neste domingo (15/07).

Durante o final de semana houve problemas nas escalas das UPAs em função do atraso no pagamento dos médicos, decorrente da dívida de mais de R$ 120 milhões da Prefeitura de Mauá com a FUABC. Nesta segunda-feira o problema foi equacionado e as escalas foram todas preenchidas. No Hospital Nardini, o atendimento médico funcionou normalmente”, informou a Fundação.

De acordo com a instituição, na última sexta-feira (13/07), a Fundação do ABC quitou 100% dos plantões médicos realizados no mês de junho. “No entanto, permanece em aberto fatura no valor de R$ 1.152.385,00 referente aos serviços prestados em maio. Por essa razão, alguns médicos das UPAs não compareceram às escalas pré-estabelecidas”.

O secretário de Saúde, Antonio Carlos de Lima, disse que a Prefeitura honrou neste mês “todos os pagamentos” e acrescentou que, por esse motivo, o atendimento aos moradores não pode ser prejudicado.

Ao longo do final de semana, a Fundação do ABC conseguiu repor alguns profissionais, minimizando o impacto no atendimento das UPAs. Nesse ponto, vale ressaltar a grande dificuldade para contratação de médicos na cidade, em decorrência do histórico de falta de pagamento, fruto da falta de repasses do município”, concluiu a Fundação.