
A Justiça concedeu a liberdade provisória a Thalita Maria Cunha, de 33 anos, que confessou ter tirado a vida da própria mãe, Fernanda Soares Cunha, de 52 anos, por estrangulamento. A decisão foi tomada durante a audiência de custódia, onde a juíza responsável pelo caso entendeu que o crime pode ter ocorrido em resposta a uma suposta agressão da vítima contra a filha. Thalita se entregou à polícia e cooperou com as investigações desde o início.
De acordo com o advogado de defesa de Thalita, a decisão judicial levou em consideração a possibilidade de a acusada ter agido em legítima defesa. O pai de Thalita e viúvo de Fernanda, em entrevista à TV Record corroborou a versão da defesa, afirmando que a vítima apresentava comportamentos agressivos devido ao consumo excessivo de medicamentos junto com álcool.
O advogado também destacou que Fernanda tinha um histórico de ser uma pessoa difícil e que, no dia do ocorrido, teria tido um surto psicótico. Ele revelou que Fernanda chegou a tentar registrar um Boletim de Ocorrência contra a filha antes do incidente, mas foi alertada pela polícia sobre a seriedade da situação.

A investigação agora deve se aprofundar para esclarecer as circunstâncias do ocorrido, mas a ausência de antecedentes criminais de Thalita e a possível reação a uma agressão foram fatores determinantes para a decisão da Justiça. Thalita responderá ao processo em liberdade, aguardando as próximas etapas da investigação.
O ABCD Jornal entrou em contato com o Ministério Público e aguarda retorno para atualizar a reportagem