Amigas inseparáveis, Isabela e Isabelli, foram arremessadas a mais de 50 metros na Avenida Goiás; caso gerou comoção nacional

As famílias de Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, jovens que foram atropeladas na faixa de pedestre, pedem Justiça. Os familiares querem que o motorista permaneça preso. Os advogados dele entraram com pedido de habeas corpus.
O atropelamento que deixou duas vítimas fatais foi na quarta-feira e a despedida das meninas foi nesta sexta-feira (11/04). Houve forte comoção durante o sepultamento ocorrido no Cemitério Municipal da Saudade, em São Caetano do Sul.
“A gente está pedindo Justiça para as nossas meninas, porque elas estavam na faixa de pedestre. O que estão alegando que o sinal estava vermelho para elas, isso não dá direito de sair matando as pessoas assim. Ele destruiu duas famílias. O que a gente quer é Justiça e que ele pague pelo o que fez”, afirmou Claudilene Helena de Lima, mãe de Isabelli que tinha saído com a amiga para comemorar o primeiro emprego. Ela começaria a trabalhar nesta segunda-feira.
De acordo com a Lei nº9.503, de 23 de setembro de 1997, que criou o Código de Trânsito Brasileiro, independentemente do semáforo, os pedestres são sempre a prioridade no trânsito.
O pai da Isabela, Marco Antônio dos Santos, também estava muito abalhado no momento que falou com a imprensa e relatou que as amigas eram inseparáveis. “Elas dormiam uma na casa da outra, trocavam roupas, dividiam contas, gostavam de ir aos mesmos lugares para se divertir.”
Preventiva
Nesta quinta-feira (10), a Justiça decidiu manter o estudante Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, responsável pelos homicídios, detido preventivamente, mas os advogado tentar libertá-lo com recurso impetrado na última semana.
Isabela e Isabelli de 17 e 18 anos morreram na noite de quarta-feira (9) após serem atropeladas e arremessadas a mais de 50 metros na principal avenida de São Caetano do Sul. Elas atravessavam na faixa de pedestres quando foram atingidas por um veículo, dirigido por Breno.