Família de Daniel Lima questiona versão de agressor de legítima defesa

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Malu Marcoccia, esposa do jornalista que levou um tiro no rosto nesta segunda-feira, diz que marido apenas reclamou da demora na conclusão do serviço prestado pelo pet shop

 

Jornalista Daniel Lima levou suas cachorrinhas para a clínica e levou um tiro no rosto por reclamar da demora na conclusão do serviço de higienização das duas pets.

 

A família do jornalista Daniel Lima, de 70 anos, que levou um tiro no rosto na última segunda-feira (01/02), dentro da clínica veterinária Dr. Galera, em São Bernardo, questiona a versão de legítima defesa dada pela defesa do dono do pet shop, o GCM (Guarda Civil Municipal) Ageu Galera, autor do disparo.

“Ele (Daniel) estava indo embora com as duas cachorras e pagando a conta quando o GCM desceu e atirou. Então, não tem cabimento a legítima defesa que o advogado dele está alegando… Por que fugiu então? Por que se preocupou em arrancar as imagens das câmaras de segurança? Por que, como GCM afastado de Indaiatuba por processo de violência, ele ainda porta arma? Tem muito a responder”, afirmou a esposa do jornalista, Malu Marcoccia, ao se referir ao processo que o guarda responde no município do interior. Inclusive, ele foi afastado de suas funções desde maio de 2019.

De acordo com Malu, essa foi a primeira vez que Daniel Lima levou as  cachorrinhas nesta clínica para fazer a higienização das duas pets. A família costuma levar em outro Pet Shop e essa foi a primeira experiência no local.

O jornalista não gostou do atendimento e apenas reclamou da demora, sendo alvejado por um tiro no rosto. A clínica levou 3 horas para entregar as cachorras. Elas foram deixadas no local às 11h e o crime ocorreu às 14h30.

A família emitiu uma nota nesta quarta-feira (03/02) sobre o estado de saúde do jornalista.

Leia na íntegra

 NOTA OFICIAL DA FAMILIA DE DANIEL LIMA

À IMPRENSA E AMIGOS

Informamos a todos os amigos e colegas da imprensa o estado de saúde do jornalista Daniel Lima neste dia 3 de fevereiro de 2021, às 15h30.

Após visita ao Daniel em seu leito de UTI, no Hospital São Bernardo, informamos que:

1) Daniel permanece internado na UTI em intensivo acompanhamento;

2) O quadro clínico do Daniel é estável, respira sem o suporte de aparelhos;

3) O médico especialista de cabeça-pescoço, que acompanha o caso, relatou que o ponto crucial de Daniel ter sobrevivido foi o fato do projétil ter batido na placa dentária e descido para a garganta. Não fosse a placa dentária, a bala teria seguido o curso de subir para a cabeça;

4) O projétil lesionou a garganta de Daniel, o que o obriga neste momento a se alimentar por sonda, até sua cicatrização;

5) Houve lesão na coluna, porém sem dano neurológico ou que comprometa sua mobilidade;

6) O projétil está alojado no ombro, sem necessidade de cirurgia de urgência para sua remoção neste momento;

7) Cirurgias foram descartadas neste momento; e

8) Daniel permanece internado sem previsão de alta.

Agradecemos todo o apoio dos amigos e colegas da imprensa que tem nos ajudado a divulgar este terrível crime.

Agradecemos todo o trabalho da Polícia e da Justiça em busca do criminoso que continua foragido.

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1 COMENTÁRIO

  1. Na realidade, o boletim de ocorrência foi lavrado para suavizar o criminoso, pois, quem prestou informações foram os próprios policiais. Fizeram a vítima parecer ser o criminoso. Somente mais um boletim de ocorrência forjado. Esses policiais deveriam ser expulsos da corporação. Vergonhoso.

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