Os moradores que procuraram por atendimento no setor de Pediatria do Quarteirão de Saúde de Diadema, neste domingo (19/06), encontraram no início do plantão apenas um médio. O fato gerou demora e irritação dos pais.
Um morador do bairro Serraria, 45 anos, levou a filha, 5 anos, e teve de esperar durante 3 horas para ser atendido. “O hospital alegava que não tinha médico no plantão, pois era domingo. Estávamos em uns 20 pais, somente depois que briguei e fiz barraco que apareceu outro médico pra ajudar a atender”, afirmou.
A Prefeitura informou que a escala de plantão do Pronto Socorro Central iniciou com um médico em cada porta (um na clínica médica, outro na pediatria) e um médico na emergência.
“O quadro estava incompleto devido a um médico ter apresentado atestado e outro médico ter faltado sem justificativa até o momento. Diante do cenário e visando reduzir o impacto no atendimento, foram tomadas todas as medidas cabíveis para captação de novos profissionais para recompor o quadro médico o mais rápido possível e, no momento (por volta das 15h), o quadro está completo”, informou a Prefeitura.
O vereador de oposição Eduardo Minas (Pros) avalia que que a falta de médicos piorou na cidade com a mudança no contrato SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que envolve a terceirização do serviço.
Minas disse que a renovação feita em maio “piorou” o serviço. “A saúde de Diadema está entregue nas mãos da SPDM, que assumiu inicialmente as unidades básicas de saúde e depois fomos surpreendidos com o Pronto socorro do Quarteirão, o Ambulatório do Quarteirãom, e, agora, SAMU”, afirmou.
“O contrato foi feito sem licitação. Já fizemos a denúncia no Ministério Público e um inquérito foi instaurado”, afirmou o parlamentar. “Depois da terceirização veio a quarteirização, pois houve a contratação de uma empresa chamada Medtrust, que contrata médicos na qualidade de PJ. Resumindo: o vínculo com o serviço é precário. Não estão conseguindo contratar porque falta estrutura, o ambiente é inadequado e a contratação a título precário não estabelece relação saudável entre profissionais e municipalidade”, completou.
De acordo com o vereador, a atual administração assinou, sem prévia licitação, contrato de gestão dos serviços da rede básica de saúde na cidade, ao valor de R$ 79,4 milhões, pelo prazo de quatro anos. O acerto de forma direta, celebrado pela Secretaria Municipal de Saúde, chefiada por Rejane Calixto, se deu com a SPDM, com reestruturação do escopo da OS (Organização Social) na atuação à frente de equipamentos de UBSs – são 20 unidades ao todo –, e início da vigência desde agosto do ano passado. O contrato de gestão tem o número 1/21. “ O novo vínculo abre alternativa a subcontratações de serviços, como de limpeza”, afirmou Eduardo Minas.
Por meio de nota, a Prefeitura afirmou que o contrato existe na cidade desde 2022 e o que houve foi uma mudança no modelo de contratação. “É importante frisar que a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) já atua no município desde 2002, portanto, não há terceirização. Desde maio, houve mudança apenas o modelo de contratação, já que a partir de agora a SPDM cuida também do gerenciamento da unidade com responsabilidade sobre atingimento de metas e indicadores”, finalizou a administração.
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