Exames apontam presença de sangue em casa de família carbonizada em S.Bernardo
Filha do casal e namorada dela são as principais suspeitas do crime e estão presas
Filha do casal e namorada dela são as principais suspeitas do crime e estão presas
A Polícia realizou exames na residência da família que foi morta carbonizada na terça-feira (28/01), em São Bernardo, e encontrou a presença de sangue nas escadas, roupas e até na máquina de lavar. O casal Romuyuki e Flaviana Gonçalves, e o filho Juan Victor, de 15 anos residiam no condomínio Morada Verde, em Santo André.
Para se constatar o fato, a Polícia usou reagente químico Luminol que apontou a existência de manchas de sangue humano. Com esse produto é saber da existência de sangue, mesmo após a lavagem de pisos, paredes, vestimenta, entre outros locais. A polícia trabalha com a hipótese de que Romuyuki, Flaviana e Juan oram agredidos dentro de casa antes de serem levados para a Estrada do Montanhão, em São Bernardo, onde os corpos foram carbonizados.
A filha do casal, Ana Flávia Gonçalves, de 25 anos, e a namorada dela, Carina Ramos, de 31anos são as principais suspeitas da morte e estão presas por pelo menos um mês (prisão temporária). Outros três homens podem ter participado do crime, segundo informou a Polícia que ainda não revelou nomes.
Durante os depoimentos, Ana Flávia e Carina entraram em contradição, conforme disse a Polícia, que chegou a informar o indiciamento de ambas nesta sexta-feira (31/01), mas neste sábado (01/02) recuou e ainda não oficializou.
As investigações, agora, correm em sigilo, mas antes disso foi informado que Ana Flávia ficou na casa da família por seis horas. Os vídeos também gravaram a namorada Carina no local. Em determinado momento ela entra a pé no residencial com o rosto escondido pelo capuz da blusa que vestia.