Durante o segundo e último dia do 1° Congresso Latino-Americano da Indústria Automotiva, realizado entre ontem e hoje (26/03) no Cenforpe, em São Bernardo, o tom otimista e a projeção de expansão do mercado foram a tônica nos discursos das principais montadoras que participaram do evento.
Executivos da Volkswagen, Toyota e General Motors fizeram apresentações sobre o momento da indústria automobilística e relataram dados econômicos que apontam para números melhores tanto na venda de veículos para o mercado brasileiro quanto para exportações.
A abertura do dia de atividades foi feita pelo presidente da Volkswagen América do Sul, Pablo Di Si, que trouxe projeções a respeito da comercialização de automóveis. Na visão dele, a América Latina tem a possibilidade de expandir as vendas em 4,7% neste ano e em 5,1% em 2020.
Para o mercado brasileiro, Di Si destacou que a venda de veículos pode subir para R$ 2,8 milhões de unidades em 2019 e para R$ 3 milhões no ano que vem. “Estamos vivendo momento positivo, com baixa inadimplência e retomada da confiança do nível de confiança do consumidor”, destacou o executivo da Volks, que lidera investimentos de R$ 2,6 bilhões na planta de São Bernardo.
Por sua vez, o vice-presidente da Toyota do Brasil, Celso Simomura, relatou que a marca espera expansão nas vendas na região da América Latina e Caribe para 445 mil unidades.
São Bernardo colabora para esse crescimento em duas frentes. A planta estabelecida no município fabrica peças que são fornecidas para outras fábricas no Brasil e exportadas para Argentina e Estados Unidos. A cidade sedia ainda um centro de design de novos modelos.
Entre as estratégias da montadora estão a regionalização da produção de veículos, lançamento de novos produtos e a adoção de novas tecnologias.
Já o presidente da General Motors América do Sul, Carlos Zarlenga, confirmou novos investimentos de R$ 10 bilhões no Brasil. Por outro lado, o executivo alertou para problemas existentes no mercado brasileiro. “Estamos reafirmando uma soma decisiva para o futuro da empresa no Brasil e na América do Sul. Mas temos um quadro delicado, com exportações quase inexistentes e baixo retorno. Precisamos discutir as questões logísticas e de carga tributária. O momento é propício para isso”, ponderou.
PAUTA TEMÁTICA
O encerramento do Congresso foi marcado também por discussões técnicas promovidas por grandes players do mercado de autopeças e implementos.
Em uma sala do Cenforpe, profissionais de empresas como Wheaton, Usiminas, FPT e Schaeffer apresentaram soluções e debateram alternativas sobre temas como uso do aço na fabricação de automóveis, fontes alternativas de energia e soluções para motores.
O 1°Congresso Latino-Americano da Indústria Automotiva foi realizado pela Prefeitura de São Bernardo em parceria com a Editora AutoData, principal publicação de análise econômica e de assuntos relacionados ao setor automotivo.
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