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Doria assina acordo por 46 milhões de doses da coronavac até dezembro

Termo assinado nesta quarta (30) assegura fornecimento de imunizante contra o coronavírus, desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan

  • Governo federal anuncia compra de 46 milhões de doses da CoronaVac.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 30/09/2020
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Termo assinado nesta quarta (30) assegura fornecimento de imunizante contra o coronavírus, desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan

 

Estado de SP assina acordo por 46 milhões de doses da coronavac até dezembro. Foto: Divulgação

 

O Governador João Doria assinou nesta quarta-feira (30/09) o termo de compromisso com a biofarmacêutica Sinovac Life Science para fornecimento de 46 milhões de doses da Coronavac ao estado de São Paulo até dezembro de 2020. O potencial imunizante contra o coronavírus é desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan.

“São Paulo não perde tempo, São Paulo quer proteger a saúde e a vida dos brasileiros”, afirmou o Governador. Doria também esclareceu que já há um entendimento verbal entre a direção do Butantan e a Sinovac para que outras 14 milhões de doses da vacina sejam fornecidas em fevereiro de 2021.

O acordo foi assinado no Palácio dos Bandeirantes pelo Governador Doria, o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o Vice-presidente mundial da Sinovac, Weining Meng. No valor de US$ 90 milhões, o contrato também formaliza a transferência de tecnologia para produção da vacina pelo Butantan. Até dezembro, a farmacêutica vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão formuladas e envasadas em São Paulo.

A segurança do imunizante já foi comprovada em uma pesquisa com mais de 50 mil voluntários na China. A vacina também já vem sendo testada no Brasil desde julho e, atualmente, os estudos clínicos da última fase são acompanhados por 12 centros de pesquisa científica em cinco estados e no Distrito Federal.

Tanto na China como no Brasil, os testes clínicos passaram a envolver voluntários com mais de 60 anos, que são o grupo mais suscetível aos sintomas graves da COVID-19. De acordo com o Butantan, que coordena a pesquisa no Brasil, a expectativa é que os testes de eficácia da Coronavac sejam encerrados até o dia 15 de outubro.

Se a Coronavac tiver sucesso na última etapa dos testes, o Butantan pedirá a aprovação emergencial do imunizante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O objetivo do Governo de São Paulo é iniciar uma campanha de vacinação contra o coronavírus na segunda quinzena de dezembro, com prioridade para profissionais de todas as unidades públicas e privadas de saúde de São Paulo.