Cultura e Lazer

Equipe médica diz que Paulo Gustavo não tinha comorbidades

Ator tinha asma, mas estava controlada e, portanto, não interferiu no agravamento da Covid, segundo avaliação dos médicos

Equipe médica diz que Paulo Gustavo não tinha comorbidades. Foto: Divulgação

A equipe médica que cuidou do ator Paulo Gustavo durante 53 dias que ficou internado nega que ele tinha comorbidades. Em entrevista ao Fantástico, programa da Rede Globo, os médicos afirmaram que o humorista tinha asma, mas estava controlada e, portanto, não agravou a situação dele durante a luta contra as complicações da Covid-19.

Em 13 de março, Paulo Gustavo foi internado em um hospital particular no Rio de Janeiro e fez tomografia. Depois disso, o quadro clínico foi se agravando até ele ser encaminhado para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), onde foi intubado e até recebeu um pulmão artificial para ajudar na respiração.

De acordo com os médicos, Paulo Gustavo foi três vezes ao hospital para fazer tomografias, sendo que na primeira vez tinha apenas 10% dos pulmões comprometidos. Na segunda vez, subiu para, 25%; e na terceira tomografia, menos de uma semana depois dos primeiros sintomas, 75% dos pulmões já estavam acometidos pela doença.

“Fiquei durante 53 dias rezando, pedindo a Deus que me desse força. A morte é uma coisa certa na vida da gente. A gente só espera que uma mãe vá na frente. Porque é muito duro. Não estou bem, mas sou capaz de rir. Quando eu falo dele, eu rio, porque ele detestava quando eu chorava”, disse Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, em entrevista à jornalista Renata Ceribelli, do Fantástico.

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Paulo Gustavo deixou o marido, Thales Bretas, e dois filhos, Gael e Romeu, de um ano de nove meses. “Meu filho deixou um exemplo maravilhoso contra o preconceito. Meu filho casou, meu filho formou família, meu filho foi amado, ele constituiu tudo. Eu tenho dois netos maravilhosos”, disse a mãe.

O marido também falou ao Fantástico. “A ficha está caindo aos poucos. Ele vai ser pra sempre o amor da minha vida”, disse Thales. “Ele estava presente em todos os ambientes. Ele via tudo que acontecia, sabe? Me chamava o tempo todo, gritando sempre, pela casa afora, às vezes eu ate não respondia, só pra ele aprender a me procurar andando. E essa ausência é avassaladora assim. É um silêncio que não fazia parte da minha vida há sete anos”, completou Thales Bretas.

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Gislayne Jacinto

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