Empresário indiano deixa R$ 675 milhões para cão, mordomo e cozinheiro
No testamento, Tata especificou que o cão deveria receber "cuidados ilimitados" até o fim de sua vida, sendo os dois funcionários responsáveis por garantir esse desejo
No testamento, Tata especificou que o cão deveria receber “cuidados ilimitados” até o fim de sua vida, sendo os dois funcionários responsáveis por garantir esse desejo
O magnata indiano Ratan Tata, a quem se atribui o mérito de transformar o Grupo Tata em um conglomerado industrial global, faleceu aos 86 anos, no dia 9 de outubro de 2024, conforme informado pela empresa em comunicado oficial. Conhecido por liderar a maior fabricante de carros e a maior empresa siderúrgica privada da Índia, Tata deixou R$ 675,5 milhões de sua fortuna para seu cão Goa, seu mordomo Konar Subbiah e seu cozinheiro Rajan Shaw.
No testamento, Tata especificou que o cão deveria receber “cuidados ilimitados” até o fim de sua vida, sendo os dois funcionários responsáveis por garantir esse desejo. Os irmãos do empresário receberam apenas uma pequena parte de sua herança.
Ratan Tata, que comandou o conglomerado a partir de 1991, foi responsável por expandir a presença global da empresa, incluindo a aquisição das marcas britânicas Jaguar e Land Rover. O empresário foi homenageado durante seu funeral, que contou com a presença de figuras importantes como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o CEO do Google, Sundar Pichai.
Nascido em 1937 em Mumbai, Tata começou sua carreira no grupo em 1962, trabalhando no chão de fábrica e vivendo em acomodações simples para aprendizes. Ele assumiu a liderança da empresa durante as reformas econômicas da Índia e foi descrito como um “líder visionário” pelo primeiro-ministro Modi.