Empresário é preso após disparar arma contra bandido durante roubo
Vítima responderá por tentativa de homicídio porque, segundo um policial civil que estava na ocorrência, o empresário disparou contra o criminoso mesmo depois da rendição
Vítima responderá por tentativa de homicídio porque, segundo um policial civil que estava na ocorrência, o empresário disparou contra o criminoso mesmo depois da rendição
Um empresário, 38 anos, foi preso após atirar em um bandido que tentou assaltá-lo nesta sexta-feira (26/08). O criminoso, de 40 anos, foi baleado após tentar roubar um relógio da vítima, na Rua Demostenes, bairro do Campo Belo.
Um policial civil, 48 anos, contou que estava indo trabalhar quando foi avisado por desconhecidos que um homem tinha acabado de roubar o relógio do motorista de um Porshe na Rua Barão de Jaceguai e ele tinha fugido para a Rua Demostenes.
O policial entrou na rua pela contramão e viu o suspeito correndo com uma arma na mão. Deu voz de prisão, mas o homem se escondeu atrás de uma árvore e fugiu de novo, momento que o policial disparou na direção das pernas do suspeito, que caiu. O policial se aproximou e em seguida o empresário de 38 anos apareceu e alegou que o suspeito ia matá-lo e efetuou um disparo em sua direção.
O policial questionou se ele era policial e o homem negou, disse que era CAC (colecionador, atirador e caçador), então o agente desarmou o empresário e o conduziu ao 27º DP (Distrito Policial), onde foi preso.
O empresário à Polícia contou que estava abastecendo seu carro em um posto localizado na Rua Barão de Jaceguai quando foi abordado por um homem portando um objeto similar a uma arma e anunciou o roubo ao relógio. Ele não teria entregado o relógio e sacou sua arma, momento que o suspeito teria fugido. Teria entrado no carro e perseguido o homem, quando viu ele no chão tentando pegar a arma e em seguida atirou em seu ombro.
O empresário foi preso em flagrante por tentativa de homicídio. O suspeito de 40 anos foi socorrido ao Hospital Saboya. Imagens de câmeras são analisadas.
A Justiça aceitou o pedido da Polícia Civil e converteu em preventivas as prisões do criminoso e também do empresário, que se condenado pode pegar uma pena de 6 a 20 anos de prisão.