O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participou nesta sexta-feira (12/06), em São Caetano, de uma ação que visa mobilizar 500 voluntários para testar um medicamento contra o coronavírus. Até o momento, 30 pessoas procuraram o Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin para iniciar o tratamento com o remédio Annita (nitazoxanida).
A ação contou com a presença do prefeito José Auricchio Júnior e da secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone, além do secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, dr. Marcelo Morales e o deputado estadual Thiago Auricchio.
O ministro afirmou que a medicação, que é um vermífugo comercializado no País, não tem efeito colateral e qualquer morador das sete cidades do ABCD pode fazer uso desde que apresente síndrome gripal (febre, fadiga, tosse) ou confirmação da covid-19,
“Quanto mais rápido atingirmos os 500 voluntários, mais cedo teremos um resultado sobre os testes. Precisamos de velocidade, pois tem gente morrendo no país. Já foi testado in vitro e reduziu em 94% a carga viral em células infectadas, mas quando testa em organismo inteiro é outra coisa. Os testes nos 500 voluntários darão para ter certeza se o remédio funciona mesmo”, disse Marcos Pontes.
O ministro afirmou que a escolha de São Caetano foi porque já existem equipamentos de saúde adequados na cidade e a Prefeitura “tem se mostrado proativa” no combate ao coronavírus. “Quero agradecer ao prefeito e à secretária de Saúde pelo empenho nessa questão”, afirmou o ministro.
O prefeito Auricchio afirmou que foi o Ministério que procurou a Prefeitura para essa parceria. “Nossos indicadores no combate à Covid-19 e ampla testagem que estamos fazendo nos moradores chamou a atenção do Ministério, que fez contato conosco há 15 dias para saber sobre a possibilidade do estudo da Annita com o objetivo claro de tratamento. Aceitamos dentro do protocolo de uma pesquisa registrada, dentro do rigor técnico e científico”, explicou o prefeito, que também é médico.
O chefe do Executivo acrescentou que São Caetano está entre os quatro polos no País para a realização desse estudo. As outras três cidades são Sorocaba, Barretos e Bauru. “As pessoas que aceitam voluntariamente tomar a medicação, faz todos os exames laboratoriais e em 15 dias sai a conclusão do estudo”, disse.
Estrutura
O Ministério oferece a estrutura, uma carreta batizada como #500 VoluntáriosJá, e recursos humanos, sendo um médico e um profissional de enfermagem. A Prefeitura também cede um médico.
Da equipe de São Caetano foi escolhido o médico Marco Antonio Cezario de Melo Junior, diretor técnico do Hospital Albert Sabin.
Cezario explicou que os testes serão feitos em pessoas com sintomas leves. “O teste é feito em pacientes no início da doença, desde que estejam com febre, tosse ou fadiga. Aí são dirigidos para a testagem e a amostra é encaminhada para o ministério. O voluntário toma a medicação em casa e depois no oitavo dia volta para recoletar exames de sangue”, informou o diretor do hospital.
Esse estudo clínico já foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
A carreta #500VoluntáriosJá está disponível para atendimento desde esta sexta-feira (12/6) na Rua Aurélia, 101, Bairro Santa Paula, em São Caetano, e continua até a adesão de 500 voluntários. O teste é gratuito. É obrigatório o uso de máscaras para triagem e cadastro no estudo. O atendimento é 24 horas.
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