Política

Em passagem relâmpago por Sto.André, Haddad promete aumentar salário mínimo

Após descer a rua Oliveira Lima sem entrar em nenhuma loja, candidato ao governo do Estado afirmou que piso paulista será de R$ 1.580 e que também vai congelar valor do IPVA

Haddad faz caminhada ao lado de militantes e candidatos a candidatos deputado. Foto: Divulgação

O candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad, fez a campanha relâmpago nesta sexta-feira (09/09) pela rua Oliveira Lima, principal centro comercial de Santo André. Sem entrar em nenhuma loja, o petista desceu a rua acompanhado da militância e de candidatos a deputado.

O fato de não entrar no comércio desagradou alguns militantes que queriam que Haddad cumprimentasse os lojistas. O ex-deputado federal Luiz Carlos da Silva, o professor Luizinho, chegou a quebrar o bloqueio da segurança do candidato para reclamar com Haddad e pedir para que  entrasse em pelo menos uma loja.

O apelo não adiantou e o petista continuou na caminhada, tirou fotos com militantes e simpatizantes e em dez minutos já seguiu para a entrevista coletiva com a imprensa.

Aos jornalistas, Haddad afirmou que não entrou nas lojas para não atrapalhar. “Não entramos em lojas a meu pedido. Já fui lojista e sei o que é estar atrás de um balcão, buscar comissão. Eu passo pela porta, porque a loja é propriedade privada. Trabalhei atrás de balcão durante 18 anos e sei como é isso”, justificou.

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Durante a live feita pelo Jornalista Leandro Amaral, do RD, é possível ver o segurança empurrando o professor Luizinho (vestido de camiseta amarela) que, mesmo assim, consegue chegar ao candidato para reclamar

Veja Vídeo:

Propostas

Durante entrevista coletiva, Haddad falou de sua propostas, entre elas aumentar o salário mínimo paulista para R$ 1.580, além de prometer manter o projeto do BRT e trazer o Metrô para o ABC.

O candidato do PT disse tanto para os militantes quanto para os jornalistas também vai zerar o ICMS da carne. Ele reiterou ainda que vai reduzir a zero os impostos dos produtos que integram a cesta básica.

Críticas a Bolsonaro

Haddad  também criticou os atos bolsonaristas que aconteceram em 7 de Setembro. “O 7 de setembro jamais vai ser como anteontem. É uma data para todos nós, não é uma data para a família dele, é a data da família brasileira e nós ao invés de comemorar o 7 de setembro foi um dia triste da história do Brasil, mas podemos comemorar o 3 de outubro, sobretudo se a gente virar voto e ganhar no primeiro turno”, afirmou.

Na agenda em Santo André, Haddad também disse que vai congelar o valor do IPVA (Imposto Sobre Veículos Automotores por quatro anos.

Veja parte da entrevista coletiva:

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