VOLTAR
  • Cidades

Em Mauá, criança de 5 anos faz disparo acidental contra irmão de 3 anos

Arma pertence ao pai, que é agente penitenciário, e esqueceu a arma sem a trava de gatilho, dentro de uma caixa sobre um móvel no quarto

  • Em Mauá, recém- nascido sofre queda no Hospital Nardini e caso será investigado .
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 05/03/2020
  • Compartilhar:

Arma pertence ao pai, que é agente penitenciário, e esqueceu a arma sem a trava de gatilho, dentro de uma caixa sobre um móvel no quarto

nardini

Criança atingida por disparo de arma de fogo está internada na Pediatria do Hospital Nardini. Foto: Divulgação

 

Um menino de 5 anos fez um disparo acidental contra o próprio irmão, de 3 anos, nesta quinta-feira (05/03), em Mauá. A criança foi atingida nas costas e no braço e encontra-se internada no Hospital Radamés Nardini e não corre risco de morrer.

O caso foi registrado no 2º DP (Distrito Policial) de Mauá. De acordo com o BO (Boletim de Ocorrência), a mãe estava na cozinha da residência, na rua José Vidal Senin, no Jardim Guapituba, preparando o almoço, enquanto os filhos brincavam no quarto dela e do marido, quando ouviu um barulho de arma de fogo. Correu para o quarto e encontrou o filho caçula, ferido. O projétil atingiu as costas e saiu pelo braço esquerdo.

Diante do fato, a mãe pediu ajuda a um vizinho. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e levou o menino para o PS (Pronto-Socorro) do Hospital Nardini, onde está em observação na ala de pediatria.

O pai, R. S. S., de 37 anos, é agente penitenciário no Centro de Detenção Provisória de Diadema, e é dono do revólver e também de outras duas armas, uma pistola semiautomática e uma espingarda calibre 12, todas registradas.

Conforme consta no BO, o pai sempre teve cautela e guardava as armas  fora alcance dos dois filhos, mas nesta quarta-feira (04/02), quando chegou em casa, deixou a arma municiada, dentro de uma caixa sobre um móvel no quarto. Ele esqueceu de colocar a trava de gatilho.

A Polícia Civil registrou o caso como disparo de arma de fogo, lesão corporal culposa e omissão de cautela. A arma foi apreendida.