A sede da GCM (Guarda Civil Municipal) de Mauá, um lugar que, em tese, deveria ser mais protegido contra crimes, registrou o furto de 250 munições. O caso aconteceu em abril do ano passado, mas somente agora veio à tona, porque a Prefeitura publicou no Diário Oficial do Município o encerramento dos trabalhos de uma Comissão Especial Processante.
Na época do crime, funcionários descobriram a violação nas caixas de munições e uma GCM foi até a delegacia para registrar as queixas, sendo uma no 12 de abril de 2021 e a outra no dia 13.
O primeiro BO, de número 68/2021, constava que houve o furto de 100 munições de calibre .380, além de mais 100 de calibre 38. O segundo Boletim de Ocorrência (complementar), registrado um dia depois, informa o sumiço de mais 50 munições intactas de calibre .380. Nm.
De acordo com os BOs, o crime ocorreu na antiga sede da Corporação, na avenida Benvenuto Bagnara, 139, no Jardim Zaíra.
“Presente a esta unidade policial a ora declarante, noticiando que na data e horário acima cadastrados, estava pelo local dos fatos, onde exerce os seus préstimos como Guarda Municipal neste Município, constatou ao assumir o plantão, que duas caixas de munição estavam abertas, constatando que de seus interiores, foram subtraídas as seguintes munições, quais sejam: 100 (cem) munições de calibre 380 e 100 (cem) munições de calibre 38. Informa que as munições se encontravam em umas das dependências da unidade em que labora, devidamente adequada para esta finalidade, que ao fazer tal levantamento, pode observar que duas caixas foram violadas, sendo que todos os demais objetos, tais como armamento e demais munições estavam intactos. Esclarece ainda ser praxe nos préstimos de sua função, fazer a contagem de todos os equipamentos inerentes aos trabalhos desenvolvidos, toda vez que assume o plantão, conforme supramencionado, salientando por derradeiro que no local não há sinais de arrombamento”, diz o histórico do BO registrado no 4º DP da cidade.
A Prefeitura de Mauá foi procurada para se posicionar sobre o assunto, mas não deu retorno. A reportagem questionou se há câmeras no local e se os autores foram identificados, mas a administração do prefeito Marcelo Oliveira (PT) não se manifestou.
A Sindicância aberta na Prefeitura durou um ano e meio e o resultado foi publicado no Diário Oficial em 20 de outubro de 2022.
A Comissão Processante Especial não apontou quem furtou, mas decidiu punir nove guardas municipais, entre eles a agente que descobriu o furto e foi até a Delegacia registrar os BOs.
“A comissão entende que há provas suficientes de que houve o descumprimento do dever funcional e o cometimento da infração disciplinar pelos guardas”.
A Comissão Processante solicitou a suspensão por três dias de três GCMs, repreensão de outro agente, além de quatro advertências por escrito e uma verbal.
As punições têm gerado insatisfação na categoria. Muitos guardas alegam que em vez de a Comissão investigar e responsabilizar somente quem furtou, está punindo vários agentes que prestam serviço à Corporação há muitos anos e nunca se envolveram em problemas disciplinares.
A Delegacia também instaurou inquérito e aguarda o fim da das apurações administrativas na Prefeitura para concluir o trabalho policial.
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