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Elian Santana entra na terça com comissão de ética contra Lobo

Vereadora de Santo André se sente ofendida por ofensas pessoais feitas pelo companheiro de bancada no plenário da Casa

  • Elian Santana diz que sua honra foi ofendida por vereador.
    Foto: Divulgação/Facebook/Câmara
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 23/05/2018
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Vereadora de Santo André se sente ofendida por ofensas pessoais feitas pelo companheiro de bancada no plenário da Casa

Elian Santana diz que sua honra foi ofendida por vereador. Foto: Divulgação/Facebook/Câmara

A vereadora de Santo André Elian Santana (SD) entrará na terça-feira (29/05) com um pedido de comissão de ética contra seu companheiro de bancada Sargento Lobo por quebra de decoro parlamentar. Elian disse que foi ofendida na sua honra durante o debate sobre a reforma administrativa de autoria do prefeito Paulinho Serra (PSDB) votada e aprovada nesta terça-feira (22/04).

Durante a fala da vereadora em defesa do projeto, Sargento Lobo, que é oposição ao governo, disse em plenário, que chamaria uma pessoa do relacionamento pessoal da colega “para resolver a situação”. A postura do vereador foi condenada não só por Elian como também por vários parlamentares. “Ele quis ofender minha honra de mulher casada, de evangélica. O nível foi muito baixo. Não é a primeira vez que ele ofende vereadoras e vereadores”, afirmou Elian.

A parlamentar afirmou que não vai recuar de sua decisão e pedirá comissão de ética para enquadramento do vereador. “O documento já está sendo elaborado”, afirmou.

De acordo com Elian, a comissão de ética nunca foi constituída na Câmara desde sua criação. A comissão poderá apontar até perda de mandato. No entanto, há outros tipos de punição como suspensão e advertência escrita.

O vereador Lobo foi procurado, mas não deu retorno para se posicionar sobre o assunto.

Lobo corre risco de punido por comissão de ética da Câmara. Foto: Divulgação/ Facebook/Câmara

Reforma Administrativa

A reforma administrativa que levantou a polêmica entre os vereadores extingue e cria cargos. São 17 novos funções que vão custar aos cofres públicos R$ 1,5 milhão a mais por ano, de acordo com vereadores da base. No entanto, Lobo defendeu a tese que a criação era de 400 cargos.

Elian afirmou que haverá aumento em alguns salários, mas discorda que são 400 cargos novos.