
Empreender sempre fez parte da minha vida como uma forma de conciliar trabalho e maternidade. Quando comecei a produzir bolos e doces em casa, minha filha tinha três anos e cuidar dela era minha prioridade. Ao mesmo tempo, eu buscava independência financeira. Foi assim que a Doce Edi Confeitaria começou.
Mesmo com vontade de crescer, eu enfrentava dificuldades comuns a quem inicia sozinha: precificar corretamente, organizar processos, definir metas e entender gestão. Eu produzia, vendia e atendia, mas não tinha clareza sobre os passos necessários para profissionalizar o negócio.
A mudança começou quando participei do Programa Empreendedoras Braskem. Logo nas primeiras aulas, percebi que o que faltava para avançar era conhecimento. Aprendi precificação, marketing, formalização, planejamento e outras ferramentas que nunca tinham feito parte da minha rotina.
Um dos marcos dessa evolução foi a compra da minha primeira geladeira exclusiva para a confeitaria, adquirida com o prêmio que recebi durante o curso. Antes, eu dividia o espaço da cozinha de casa entre alimentos da família e produtos do trabalho. Separar as coisas trouxe organização e profissionalismo.
O programa também me ajudou a formalizar a Doce Edi Confeitaria, emitir nota fiscal e expandir minha presença em feiras e eventos. Com isso, consegui conquistar novos clientes, incluindo empresas. Passei a controlar gastos, planejar investimentos e definir estratégias.
Além do conteúdo técnico, a convivência com outras mulheres foi importante para entender que desafios como insegurança e falta de orientação são comuns. Essa troca me fortaleceu e me deu confiança para ampliar meus objetivos.
Hoje, atuo em um ateliê que estou estruturando aos poucos, com planejamento e visão de longo prazo. A receita cresceu, o fluxo de pedidos é mais organizado e minha postura como empresária mudou. Continuo investindo em capacitação porque acredito que conhecimento é essencial para dar novos passos.
Meu objetivo agora é ampliar a marca e, no futuro, criar uma escola para capacitar outras mulheres que desejam empreender. Para quem está começando, deixo uma orientação baseada na minha própria experiência: use o que tem, aprenda continuamente e valorize seu trabalho. O conhecimento abre caminhos que a gente não imaginava.
Programas de capacitação como o Empreendedoras Braskem geram impacto real na vida de mulheres e fortalecem o desenvolvimento local. No Dia do Empreendedorismo Feminino, reforço a importância de investir em formação contínua e acreditar no próprio potencial.
