Dos 23 vereadores de Mauá, 10 são contra taxa do lixo
Prefeita interina propõe redução, mas movimentos populares e alguns parlamentares defendem revogação
Prefeita interina propõe redução, mas movimentos populares e alguns parlamentares defendem revogação
A revogação da taxa de lixo em Mauá virou polêmica e dez dos 23 vereadores defendem a revogação da cobrança, que teve inicio em abril deste ano. Devido à polêmica, houve reuniões, sem consenso, entre os movimentos populares e parlamentares. A prefeita interina, Alaíde Damo (MDB), quer apenas reduzir os valores, enquanto parte da Câmara e de moradores não aceitam a tarifa. São necessários 12 votos para manter a cobrança.
O presidente da Câmara, Admir Jacomussi (PRP), afirmou que o secretário de Governo, Antônio Carlos de Lima disse em reunião nesta terça-feira (19/06) com os vereadores que o projeto só não foi enviado á Câmara porque estão sendo realizados estudos na Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Arsep (Agência Reguladora de Serviços Públicos) e BRK, concessionária de esgoto da cidade.
Pela nova proposta o valor mínimo será de R$ 8,92 mensais na categoria até 10 metros cúbicos. No entanto, a Prefeitura terá de arcar com subsídios de R$ 3 milhões.
Entre os dez vereadores a favor da revogação da tacxa do lixo estão Marcelo Oliveira (PT), Irmão Ozelito (SD), Bodinho (PRP), Adelto Cachorrão (Avante), Betinho Dragões (PR), Samuel Enfermeiro (PSB), Ricardinho da Enfermagem (PTB), Neycar (SD), Tchacabum (PRP) e Gil Miranda (PRB).
Rejeição
A Câmara adiou nesta terça por três sessões o requerimento de Ricardinho, Gil Miranda e Marcelo Oliveira, que trata da revogação da taxa do lixo. Nem mesmo a pressão de moradores que lotaram o plenário conseguir alterar o posicionamento da maioria dos vereadores.