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Diretora de escola na divisa de SP com Diadema é afastada após denúncia

Servidora é acusada de transfobia e assédio moral; Secretaria de Educação do Estado diz que repudia discriminação ou bullying, dentro e fora do ambiente escolar Estudantes da Escola Estadual Professora Rosa Inês Bornia Moreira, que fica na Estrada do Alvarenga, número 5.112,  Sete Praias, na divisa de São Paulo com Diadema, fizeram protestos na última […]

  • Alunos fizeram protestos contra direção de escola que fica na divisa de São Paulo com Diadema.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 03/05/2022
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Servidora é acusada de transfobia e assédio moral; Secretaria de Educação do Estado diz que repudia discriminação ou bullying, dentro e fora do ambiente escolar

manifestação de alunos

Alunos fizeram protestos contra direção de escola que fica na divisa de São Paulo com Diadema. Foto: Divulgação

Estudantes da Escola Estadual Professora Rosa Inês Bornia Moreira, que fica na Estrada do Alvarenga, número 5.112,  Sete Praias, na divisa de São Paulo com Diadema, fizeram protestos na última semana para denunciar suposto assédio moral e transfobia cometidos pela diretora dessa unidade escolar.

Os alunos ainda ainda a acusam de  impedir que os estudantes do período noturno jantem no colégio após 19h. A orientação aos funcionários é que de a comida não consumida até esse horário seja jogada no lixo.

De acordo com os manifestantes, a diretora proibiu que uma estudante  trans fizesse uso do banheiro feminino, além de impedir que ela fosse chamada pelo nome social no ambiente escolar.

Segundo os alunos, a direção da escola também reclama o tipo de roupa que as estudantes usam, como blusas que mostram a barriga e calças apertadas.

Por conta de todas essas reclamações, os alunos fizeram vários protestos na última semana e a Polícia Militar chegou a ser acionada.

A Secretaria Estadual de Educação disse que a diretora foi afastada até a apuração dos fatos.

Leia a íntegra da nota oficial:

“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia discriminação ou bullying, dentro e fora do ambiente escolar. Foi aberto processo de apuração preliminar para averiguar a conduta da profissional citada que segue afastada da unidade até a conclusão do processo.

Durante a última semana foram realizados encontros com a comunidade escolar, representantes do Grêmio Estudantil e Sindicato para escuta e alinhamento, bem como visita de representantes do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP).

 Na oportunidade, foram debatidas e pré-definidas algumas iniciativas como uma reunião agendada para sexta-feira (06/05) com o objetivo de traçar um plano de ação sobre a temática de gênero. A rede conta ainda com o programa Psicólogos na Educação para apoio dos estudantes, mediante autorização dos responsáveis”.