Diadema tem sido palco de uma cena inusitada nas últimas semanas. Um homem tem jogado notas de R$ 2 e R$ 5, R$ 10 e algumas de R$ 50 de cima de um viaduto, atraindo dezenas de pessoas que se aglomeram para pegar o dinheiro. A ação, que já foi repetida quatro vezes, se tornou um fenômeno viral e despertou a curiosidade de veículos de comunicação de alcance nacional.
Moradores especulam sobre as razões do homem, que age de forma espontânea e inesperada, sempre em cima de viaduto. A ação tem agradado a população que, mesmo em meio à correria, encontra um momento de distração.
A “chuva de dinheiro”, como foi apelidada por populares, levantou questões sobre a segurança no local e gerou debates nas redes sociais. Enquanto alguns veem a atitude como um ato de generosidade, outros questionam a legitimidade e a finalidade da ação. As autoridades ainda não se pronunciaram sobre o caso.
Horário
Às 16h16 de toda sexta-feira, moradores de Diadema (SP) se dirigem à ponte da Rodovia dos Imigrantes para assistir à cena inusitada. Cédulas de 5, 10, 50 e até 100 reais são lançadas de cima da ponte por um grupo de empresários. O movimento, de aproximadamente R$ 3 mil por edição, já se tornou um ritual local.
O idealizador da iniciativa, Roberto Dreger, empresário do setor de metalurgia, afirma que a ação é uma forma de protesto contra a corrupção. “Estamos cansados de ver tanta roubalheira e resolvemos agir. Cada um doa um pouco e fazemos a chuva de dinheiro”, disse.
A iniciativa também viralizou nas redes sociais e é objeto de discussões em grupos locais, páginas de curiosidades e perfis de influenciadores.
O motoboy Giovanni, ao participar da ação, resume sua experiência concreta: “Consegui pegar três notas de dez reais. Já dá para encher o tanque”, comemorou.
A “chuva de dinheiro” tem data, hora e forte presença visual. É registrada, compartilhada e transforma-se em conteúdo digital. Assim, reafirma-se como produto típico da era das redes, em que manifestações performáticas ganham muito mais visibilidade do que ações silenciosas.
