Decisões em conjunto do Comitê Intersecretarial de Combate à Covid-19 de Diadema permitiram redução drástica no número de casos de crianças com o novo coronavírus. Desde o começo do ano, a queda de registros confirmados da doença por semana é de 92%.
O início da campanha de vacinação infantil, a adoção do passaporte da vacina e o retorno gradual das escolas municipais permitiram que o município passasse dos 93 casos semanais registrados entre os dias 9 e 15 de janeiro para somente sete casos dos dias 13 a 19 de fevereiro. Com cenário mais favorável, as atividades começam a voltar normalmente – as aulas 100% presenciais na rede, por exemplo, retornam no dia 7.
A redução de registros de crianças com Covid-19 foi acentuada a partir do início da vacinação das crianças, no dia 17 de janeiro. Até essa data, o número de casos ultrapassava 90 registros – 93 na semana até 15 de janeiro e 91 até 22 de janeiro. Já na semana entre os dias 30 de janeiro e 5 de fevereiro, 39 crianças foram diagnosticadas com Covid-19. Até o dia 5 de fevereiro, 13 casos foram apontados.
“A prioridade do governo é cuidar da saúde da nossa gente. E o combate ao novo coronavírus tem de ser feito a várias mãos. A gente tem feito de tudo para minimizar os impactos da Covid e os números mostram que estamos no caminho certo. Mas é preciso ainda o uso de máscara, o álcool em gel e evitar aglomerações. Não podemos relaxar”, diz o prefeito Filippi.
Outro resultado é o baixo índice de internações de crianças pelo vírus – somente seis, entre os dias 2 de janeiro e 19 de fevereiro. Não houve registro de óbitos de crianças. Até quinta-feira (24), foram aplicadas 28.253 primeiras doses em crianças e 4.499 segundas doses no público infantil.
Desde o ano passado, o Comitê Intersecretarial de Combate à Covid-19 organiza reuniões periódicas para traçar estratégias de evitar a disseminação do vírus em Diadema, seguindo orientações médicas e da ciência.
A secretária de Educação, Ana Lúcia Sanches, lembrou que, no começo do ano, o número de diagnósticos de Covid-19 em creches conveniadas ligou o sinal de alerta sobre a volta às aulas. A decisão de escalonar o regresso das crianças foi tomada a partir do olhar sanitário e sem prejudicar o processo de ensino.
“Diante do avanço de Covid no início do ano, optamos num primeiro momento por não reunir todas as crianças ao mesmo tempo em sala de aula. Porém, com a vacinação avançando e a redução dos casos, abrimos caminho para uma volta com segurança, de modo que receberemos os alunos da melhor forma possível a partir do dia 7″, comentou a secretária.
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