Diadema começa a vacinação das crianças de 9 anos ou mais, sem comorbidades, nesta sexta-feira (21/01). O município já tinha dado início à aplicação nas crianças de 11 anos nesta quinta-feira (20), mas, diante da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da vacina Coronavac, do Butantan, será possível flexibilizar ainda mais a Campanha de Vacinação Infantil no município.
As doses estarão disponíveis nas 20 Unidades Básicas da Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h. Para agilizar a vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda que os pais façam o pré-cadastro no site Vacina Já (www.vacinaja.sp.gov.br). Basta o responsável acessar o endereço, clicar no botão “Crianças até 11 anos” e preencher o formulário.
Diadema deu início nesta quinta-feira (20/11), a imunização das crianças de 11 anos sem comorbidades. Na UBS Centro, o sentimento dos pais que atenderam ao chamado em prol da imunização foi de alívio e esperança.
A mamãe Mônica Tavares levou a filha Eloise de Oliveira Tavares. “Esperamos tanto por esse momento, é motivo de esperança. Tantas vidas se perderam. Não via a hora de chegar o dia da minha filha se vacinar. Em casa, a família toda está vacinada e só faltava ela. A vacinação faz diferença, por isso quis vir no primeiro dia”.
Lucas Campos Gonzaga veio acompanhado da mãe Neuza de Fátima Gonzaga Campos. O pequeno explicou por que foi tomar vacina logo no primeiro dia: “Para prevenir e cuidar da minha saúde e de todo mundo”. E emendou o recado: “Fiquei preocupado com a covid-19. Agora com a vacina a gente vai poder voltar para a vida normal. Pode vir tomar a vacina, gente”, garantiu.
Mara Suarez de Souza Marques levou o filho André Suarez Marques. “Temos de preservar a vida. É um cuidado que você tem que ter com você e sua família. Graças a Deus foi liberada a vacinação das crianças e estamos muito felizes. Viemos assim que possível e acho importante que a comunidade e todos tenham essa consciência e tragam seus filhos para tomar a vacina”.
Já Beatriz Alves dos Santos Tavares veio com os pais George Garcia Tavares e Alessandra Alves dos Santos Tavares. “É momento de alegria, de liberdade, de começar a pensar na vida normal, de voltar para a escola (ela está fazendo aula online), já estamos pensando nessa volta dela. A vacina é um divisor de águas. Desde dezembro, quando a Anvisa aprovou a vacinação das crianças, estávamos muito ansiosos para essa vacinação e ela também”, disse o pai George.
“Estava contando os dias para tomar a vacina, porque quero voltar para a escola e ver meus amigos. Pode vir tomar a vacina que não dói nada. Estou muito feliz”, contou Beatriz.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quinta (20/01) autorizar a aplicação da vacina Coronavac, do Butantan, em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. De acordo com a decisão, a aplicação será em duas doses aplicadas com intervalo de 28 dias. Ela está liberada para o público com comorbidades (doenças ou condições prévias que agravam a Covid-19), mas não em imunossuprimidos, que são pessoas com baixa imunidade.
O Governo do Estado de São Paulo divulgou o novo cronograma: o primeiro grupo é o das crianças de 9 a 11 anos, que já começaram a ser vacinadas e poderão receber a primeira dose até o próximo dia 30. Em seguida, entre 31 de janeiro e 10 de fevereiro, será a vez dos pequenos de 5 a 8 anos. As crianças de 5 anos serão vacinadas exclusivamente com o imunizante da Pfizer pediátrica.
Crianças sem comorbidades, desde que tenham 9 anos completos ou mais na data da vacinação, e as crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência permanente, indígenas ou quilombolas.
Para receber o imunizante, os pais ou responsáveis devem procurar a UBS mais perto de casa. A criança deve estar acompanhada de pais ou responsáveis acima de 18 anos e apresentar toda a documentação obrigatória, como CPF, documento pessoal com foto ou certidão de nascimento, comprovante de endereço de Diadema e caderneta de vacinação de rotina.
No caso das crianças com comorbidades é necessário documentação que comprove a condição clínica, como exames, laudos, receitas, relatórios ou prescrição médica. O município segue a listagem de comorbidades do Ministério da Saúde. Destacando que os autistas e as crianças com epilepsia foram incluídos na primeira etapa da vacinação infantil em Diadema.
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