Depois de quatro meses afastado do cargo, o prefeito Atila Jacomussi (PSB), retornou ao comando da Prefeitura no fim da tarde desta quarta-feira (12/09). A volta ao Paço foi possível devido a uma liminar concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. Atila foi preso em maio, solto em junho, mas estava impedido de exercer a função para não atrapalhar as investigações sobre lavagem de dinheiro. A Polícia Federal encontrou em sua casa R$ 87 mil.
Alguns moradores foram até a Prefeitura para receber o prefeito, que entrou pela garagem de forma discreta. Depois que assumiu a função, apenas saiu na janela do Gabinete, que fica no segundo andar, e acenou para as pessoas. O prefeito também mostrou uma bandeira da cidade. Atila também não quis falar com a imprensa. Marcou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira, às 10h, no auditório do Paço.
Atila estava acompanhado da sua mulher, Andreia Rios, e de amigos e ex-secretários: Márcio de Souza, José Viana, Israel Aleixo e Paulo Sérgio. Com exceção desse último, os demais foram todos foram demitidos pela vice-prefeita Alaíde Damo durante o período que governo a Prefeitura.
A prefeita Alaíde Damo, vice-prefeita da cidade e que estava interinamente no cargo, não foi à transmissão cargo. A emedebista não permaneceu na Prefeitura durante todo dia. Apenas foi ao local pela manhã e a reportagem do ABCD Jornal apurou que ela foi apenas para retirar os seus pertences do gabinete.
O secretário de Governo, Antonio Carlos de Lima, foi quem participou da posse. “Não existe clima de animosidade. A Alaíde continua sendo a vice-prefeita, ela foi eleita na chapa junto com o Atila”, afirmou.
Antonio Carlos disse que Atila conversou com a filha da prefeita Vanessa Damo por telefone. “Ela desejou boa sorte a ele”, disse.
O presidente da Câmara, Admir Jacoomussi (PRP), disse que o clima foi de felicidade. Ele também participou da posse do filho e afirmou que a partir de agora Atila volta a trabalhar para resolver “muitas dificuldades” que a cidade enfrenta na área da Saúde e também com dívidas.
Entenda o caso
O prefeito foi preso em 9 de maio, quando a PF (Polícia Federal) fez o flagrante durante Operação Prato Feito, que investiga desvio de dinheiro público dos contratos da merenda escolar. Na casa do prefeito encontraram no armário da cozinha R$ 87 mil dentro de duas caixas, enquanto na residência do então secretário de Governo, João Eduardo Gaspar, foram flagrados R$ 588,4 mil, além de 2,9 mil euros.
Atila ficou preso até 15 de junho, quando o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu um habeas corpus ao prefeito. No entanto, o ministro determinou que o TRF-3 criasse medidas cautelares para a liberdade de Atila. Além de afastá-lo do cargo por liminar, o Tribunal ainda fez outras cinco restrições, entre elas de entrar nas dependências da Prefeitura, sob pena de ser responsabilizado pelo descumprimento.
Antes de conseguir nesta terça-feira uma liminar para retornar ao cargo, Atila tinha sofrido duas derrotas, sendo uma no O STJ (Superior Tribunal de Justiça), em 22 de agosto, e outra no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da Região 3), em dez de agosto.
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