A defesa do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), entrará nesta segunda-feira (17/12) no STJ (Superior Tribunal de Justiça) com um pedido de habeas corpus. De acordo com o advogado do chefe do Executivo, Daniel Bialski, não se justifica a prisão de Atila na quinta-feira (13/12), por considerar que os fatos usados como argumentos pela PF (Polícia Federal) são requentados da Operação Prato Feito, deflagrada em maio e que causou a primeira prisão do prefeito.
Bialski afirmou que se STJ não conceder a liberdade ao prefeito, recorrerá ao STF (Supremo Tribunal Federal) onde o ministro Gilmar Mendes deu um habeas corpus, em junho, para Atila responder ao processo em liberdade.
Nesta sexta-feira (4/12) à noite, o prefeito usou as redes sociais para divulgar uma nota oficial por meio de sua defesa. Leia a íntegra.
“Por meio do advogado de defesa, Dr. Daniel Leon Bialski, o prefeito Atila Jacomussi vem a público se manifestar sobre a operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira (13/12), lamentando o que considera uma abordagem arbitrária, sem provas concretas que o liguem a quaisquer tipos de fatos ilícitos.
Os procedimentos adotados pelos agentes federais nada mais são do que deliberações requentadas do processo anterior. Vale frisar que, na ocasião, o STF (Supremo Tribunal Federal) entendeu como excessivas as medidas adotadas contra Atila e, portanto, o permitiu que retornasse ao cargo de prefeito, eleito democraticamente pelo povo de Mauá.
Aliás, a defesa estranha o pedido do MPF (Ministério Público Federal) em contestar a competência jurisdicional da Justiça Federal para examinar a causa.
Atila também mostra consternação com os efeitos nocivos dessa operação para Mauá, que conta com governo voltado às necessidades do povo da cidade. Programas e projetos como o Pavimenta Mauá, a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Barão de Mauá, a Fábrica de Artes, as retomadas do Expresso Mauá e do Café do Trabalhador, Escola Municipal Alice Tulio Jacomussi, entre tantas realizações, foram conquistadas recentes para cidade, além do retorno de outros serviços públicos.
Mesmo assim, Atila está confiante que provará a sua inocência novamente, como da última vez na Suprema Corte. Afinal, não há nenhuma ligação do atual governo com empresas de merenda escolar citadas pelas investigações da Polícia Federal e tampouco irregularidades na compra de kit de uniformes escolares para os anos letivos de 2017 e 2018.
Portanto, a defesa, assim como o prefeito, tem convicção de que provará mais uma vez a inocência de Atila e que será reconduzido ao cargo de prefeito, assim obedecendo a vontade expressa pelo povo em 2016.”
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