Crianças doentes em Santo André terão aulas em casa ou no hospital

Programa Municipal de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar terá de ser aprovado pela Câmara

Prefeitura criará programa de atendimento domiciliar a alunos da rede municipal de ensino que ficarem doentes. Foto: Divulgação/PSA

Crianças que ficarem doentes em Santo André não terão descontinuidade nos seus estudos. O município anunciou que os estudantes da rede municipal de ensino que estiverem hospitalizados ou impossibilitados de frequentar a escola, terão a garantia de receber acompanhamento educacional e pedagógico no local em que estiverem sendo tratadas: no hospital ou em casa. Os professores que trabalharão diretamente com o atendimento domiciliar e hospitalar com esses alunos também vão receber suporte pedagógico e operacional para a respectiva atuação na área.

Atualmente, a Secretaria de Educação já presta atendimento pedagógico em casa para 14 alunos com deficiência, 15 alunos com saúde comprometida e dois alunos internados no CHM (Centro Hospitalar Municipal), sem previsão de alta.

A proposta que trata do assunto foi protocolado pelo Executivo na Câmara na última quarta-feira (30/05). Esse projeto, batizado como “Programa Municipal de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar”, terá de ser aprovado pelos vereadores.

O objetivo é garantir definitivamente que os alunos da rede tenham a possibilidade de continuar o processo de aprendizado quando estiverem impossibilitados de ir à escola por tempo prolongado. A possibilidade de se manter ativo e continuar estudando contribui para a melhoria da qualidade de vida da criança e pode até beneficiar o seu processo de recuperação”, disse a secretária de Educação, Dinah Zekcer.

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Família dos alunos

De acordo com a Prefeitura, a ideia é promover uma integração da família em todo o processo educacional e o fortalecimento dos vínculos do aluno com a escola. “Com o programa, a Secretaria de Educação estabelecerá, quando necessário, parâmetros mínimos para que sejam atendidas as necessidades de cada aluno, incluindo currículo adaptado”, informou Dinah Zekcer.

O projeto protocolado no Legislativo diz que o atendimento só será feito se for requerido na escola pelos pais ou responsáveis legais, além de apresentar laudo médico sobre o estado de saúde da criança, que comprove impossibilidade de o estudante frequentar as aulas presenciais e regulares. A solicitação será avaliada por uma comissão a ser instituída na Secretaria de Educação.

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