Corregedoria da GCM de S.Caetano apura agressão e uso de gás na Câmara
Secretária da Segurança diz que já houve determinação para instauração de procedimento para apuração de comportamento de guardas
Secretária da Segurança diz que já houve determinação para instauração de procedimento para apuração de comportamento de guardas
A secretária de Segurança de São Caetano, Elaine Biazolli, informou que a Corregedoria da GCM (Guarda Civil Municipal) já instaurou procedimentos administrativos para apurar fatos ocorridos durante a sessão da Câmara desta terça-feira (26/06) e que rejeitou por 13 votos a 5 projeto de iniciativa popular para a extinção da taxa do lixo.
Houve confusão e os GCMs usaram gás de pimenta para impedir a entrada de moradores no auditório do plenário. Também houve agressão a jornalista Gislayne Jacinto, do ABCD Jornal. Um guarda de nome Carmo, além de ter virado o braço da repórter, ainda queria confiscar seu celular durante filmagem que fazia durante a cobertura jornalística do tumulto.
O guarda só não concretizou o queria, porque moradores a puxaram novamente para o plenário. Mesmo assim, o GCM foi novamente até a jornalista para intimidá-la e falar que ia pegar seu celular como prova.
“Estamos instaurando e determinando os trâmites legais para a apuração dos fatos”, afirmou a secretária de Segurança.
A repercussão do episódio foi muito negativa para a corporação. Foram diversas críticas de moradores feitas nas redes sociais.
Barrados
Além de moradores, três ex-vereadores de São Caetano foram impedidos de entrar na Câmara para acompanhar a sessão: Jorge Salgado (PTB), Roberto do Proerd (MDB) e Fábio Palacio. Esse último afirmou que considerou absurdo o fato de a Câmara barrar pessoas para acompanhar os trabalhos legislativos. Fábio afirmou que durante o processo eleitoral de 2016, quando disputou como candidato a prefeito, defendeu a extinção da taxa do lixo. “A cidade consegue ficar sem essa cobrança. É só enxugar gastos desnecessários na Prefeitura”, concluiu Palacio.