O aluguel do helicóptero do Consórcio Intermunicipal do ABC custará aos cofres públicos R$ 2, 5 milhões por ano (R$ 210 mil por mês). Os detalhes sobre o plano de patrulhamento aéreo regional que será feito pelas GCMs (Guardas Civis Municipais, ocorreu nesta terça-feira (10/07) durante reunião dos prefeitos que integram a entidade.
De acordo com o Consórcio, o Grupo de Trabalho de Segurança Pública avaliou tecnicamente a proposta e deu parecer favorável. “Conforme a análise realizada, que contou com apoio da equipe do helicóptero Águia, da Polícia Militar, a implementação do patrulhamento aéreo é necessária para região. Ainda segundo os estudos realizados, o número reduzido de resgates aeromédicos realizados pelo Águia nos dois últimos anos justifica o uso exclusivo da aeronave como uma medida eficiente para melhorar a segurança das cidades consorciadas”, informou o Consórcio.
Durante o primeiro anúncio realizado no mês passado, o custo seria de R$ 300 mil, mas houve uma redução no valor. “Vamos definir qual modelo de helicóptero é o mais compatível com o plano, a partir dos apontamentos do GT, e realizar a licitação. A aeronave será caracterizada como viatura da GCM e estará disponível exclusivamente para o Grande ABC”, disse o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) e presidente do Consórcio.
No último mês, o vereador de Santo André Minhoca (PSDB) usou a tribuna da Câmara nesta para disparar críticas contra o projeto do Consórcio Intermunicipal do ABC de alugar por R$ 4 milhões (valor antes da redução para R$ 2,5 milhões). “Trata-se de uma proposta fantasiosa. Em vez de pagar esse valor, o Consórcio deveria usar o dinheiro para comprar viaturas para as GCMs da região”, disse na ocasião. “As nossas guardas têm problemas de uniformes, viaturas, armas e os equipamentos estão sucateados”, completou Minhoca na época.
Auxílio-aluguel
O prefeito Orlando Morando disse que o Estado não retomou o convênio para custear 50% do valor do auxílio aluguel das famílias removidas das áreas de risco na região. O compromisso deveria ter sido firmado até a última sexta-feira (06/07), conforme determina o Código Eleitoral. Nos três meses que antecedem eleições, é vedada a realização de transferência voluntária de recursos do Estados aos municípios e aos consórcios públicos. Com isso, os municípios terão de arcar com os custos totais destes auxílios, pelo menos até o fim do período eleitoral.
O presidente do Consórcio disse que o governo estadual alegou falta de um parecer jurídico. “O Consórcio apresentou dentro dos prazos tudo que foi requerido, mas infelizmente não foi renovado o convênio com o Governo do Estado. Nós registramos aqui a nossa indignação, pois cumprimos todas as exigências”, disse Orlando Morando.
Conforme o levantamento mais recente, o número de famílias que recebem o auxílio-moradia no ABC atualmente é de 241 em Santo André, seguida de Mauá (78), São Bernardo do Campo (58), Ribeirão Pires (12) e Rio Grande da Serra (9).
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