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Condutores de vans escolares buscam regularização em Mauá

 Desde 2002 não são liberadas licenças e veículos estão sendo apreendidos pela Prefeitura

  • Detran.SP suspende cobrança de taxa de vans escolares na pandemia
    Foto: Divulgação/PMA
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 17/06/2019
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 Desde 2002 não são liberadas licenças e veículos estão sendo apreendidos pela Prefeitura

 

 

condutores

Operação que apreendeu veículos foi realizada em 10 de junho pela Secretaria de Transporte e pela Guarda Civil Municipal. Foto: Divulgação/PMA

 

A Prefeitura de Mauá iniciou em 10 de junho uma operação contra o transporte escolar clandestino, com a apreensão de veículos que trabalhavam de maneira irregular. Os condutores se movimentaram e procuraram a Câmara para tentar regularizar a situação. Ocorre que desde 2002, não são liberadas licenças na cidade.

O Legislativo já aprovou um requerimento do vereador Manoel Lopes (DEM) em que faz questionamentos sobre o fato. O parlamentar também conseguiu junto à administração da prefeita Alaíde Damo (MDB) uma reunião com o secretário de Governo, João Veríssimo, além de representantes da Secretaria de Transporte, responsável pela liberação de licenças. O encontro ocorrerá na terça-feira da próxima semana (25/06), às 11h, no Paço.

Importante frisar que é crescente o transporte de crianças e adolescente de forma clandestina e isso se deve pela falta de iniciativa do poder público municipal que não disponibiliza a abertura de novos prefixos para atender a demanda, pois lamentavelmente nossa cidade está liderando o ranking de transporte clandestino, desde lotação até transporte escolar , sem a devida fiscalização do setor competente”, disse o vereador Manoel Lopes em documento enviado ao Executivo.

Os pais de alunos também defendem a regularização do transporte, pois depois da apreensão dos veículos ficaram sem opção para que seus filhos cheguem nas escolas. “Sou mãe de um aluno aqui do bairro Feital. Meu filho precisa de van escolar para poder ir para a escola. Não tenho outro meio de levar meu filho e estamos enfrentando um dilema, pois os tios das vans não têm prefixo para trabalhar. Precisamos que nos ajudem”, disse a mãe.